Caros amigos, não estamos apenas a entrar num novo ano, é preciso aceitarmos experimentar uma nova experiência para que a vida se renove. As novas realidades que se avizinham são experiências desconhecidas para todos nós. Não adianta tentar fazer previsões, bloqueando as maravilhas que a vida tem para nos oferecer. As mudanças maravilhosas que estão a acontecer jamais poderiam ser imaginadas no início da década que agora se fechou.
Sei que alguns ao lerem este primeiro parágrafo do primeiro artigo do ano, pensam que estou ou sou doido varrido. Compreendo e aceito que assim pensem, porque quer aceitemos quer não, cada um de nós molda a sua realidade (vida), com o que pensa. Tudo que é a nossa realidade física, é inicialmente criada pela mente a partir da matéria prima que chamamos pensamento. É sem dúvida (o pensamento), a razão básica para que exista tanto sofrimento numa altura em que melhores condições são oferecidas para viver a humanidade.
Este absurdo em que a humanidade se deixou envolver tem sido um dos meus principais motivos de reflexão nos últimos dias. E a pergunta é esta: porque é que, sendo nós que criamos estas mudanças, não as usufruímos? Porque serão as gerações vindouras a beneficiar do Paraíso, e não nós que o criamos?
Porque é que teimamos em não querer enxergar o mundo maravilhoso que habitamos? Porque é que não aproveitamos a oportunidade de experimentarmos a nós mesmos? Porque continuamos a desconfiar de uma “vida em abundância” como dizia o mestre. Já passaram 2000 anos e continuamos incrédulos e estéreis…, Porquê?
Então vamos ver se consigo alguma luz, que ilumine o caminho de saída deste absurdo existencial. Vamos recuar um pouco no tempo, para ver se encontramos “o fio à meada”. É verdade que no tempo de nossos bisavós, a mudanças eram raras. Apesar de ter conhecido o meu bisavô (o Cirurgião, como era conhecido), até aos 98 anos, duvido que algum dos seus conceitos básicos, tivesse mudado. Falei em conceito básico (ou princípio espiritual), com que gerimos a nossa realidade. Porque é aí que está (o cerne da questão)…, apesar de meu bisavô, ter nascido e vivido na 2ª metade do século XIX, e na primeira do século XX, conhecendo a monarquia, que deu lugar a uma republica “sem rei nem roque”, que desembocou no estado novo, a duas guerras mundiais, a guerra civil Espanhola, à depressão económica mundial, a 1ª e 2º geração tecnológica, e apesar de todas estas mudanças os princípios básicos das crenças mantiveram-se. O que importante aqui ficar claro é que meu bisavô viveu sua vida inteira sem ver pelo menos um dos conceitos básicos do seu sistema de crenças mudar seriamente. As coisas eram como eram, simplesmente. Entretanto no tempo de meu avô, as mudanças eram lentas viviam-se várias décadas sem ver qualquer dos conceitos básicos do seu sistema de crenças mudar. Para meu pai, que nasceu no ano que se iniciou a depressão mundial, as mudanças dos princípios básicos já foram em ciclos bem menores acabando por ver a maioria dos conceitos básicos do seu sistema de crenças mudados. Mas hoje no 1º dia de 2020 a velocidade das mudanças é vertiginosa. Deixou de rolar só na horizontal para fluir em ascensão. A transformação alcançou velocidades estonteantes, que não se limitam somente a tecnologia, mas também, a teologia, filosofia, medicina, física, química, biologia…, enfim trazendo novas interpretações mentais e físicas, a cada dia que passa, abalançado gravemente as estruturas onde assentam os velhos sistemas políticos, económicos e sociais que governam o mundo e a humanidade.
Esta visão da realidade atual, para um ansioso ou ausente da vida, chama-lhe um caos, para o surfista da vida chamam O PARAÍSO.
A verdade é que aquilo que pensamos conhecer como realidade a um minuto atrás, não pode ser AGORA considerado como tal. Esta visão da realidade atual eleva-nos para um vórtice ainda mais fascinante; da mesma forma que a física moderna não pode precisar onde se encontra o elétron; também não podemos conhecer onde está a mudança. Aqui, ali, acolá, em toda à parte.
Conclusão; a ansiedade e, por conseguinte, o sofrimento da humanidade, não se deve a um fator externo, ou a castigo de uma entidade severa, mas ao facto de não conseguirmos enxergar com os nossos filtros (crenças “princípios”) a velocidade a que tudo muda, e surfar a onda da vida (mudança).
Como fazer nesta condição? Hoje alguém me veio perguntar, “como é que descubro quem sou”? Mas à velocidade que tudo se encontra neste momento não basta procurar quem sou eu mas quem escolho ser, como individuo e qualidade.
Como se pode concluir é simples sair do inferno da ansiedade e do sofrimento, mas não é fácil. É preciso procurar ajuda, e seguir sugestões pondo ação sem hesitar; como o surfista que tenta, sem parar melhorando a com a queda.
O importante é não adiar a decisão. Decide agora mesmo.
A humanidade está a entrar na terceira década do terceiro milénio, e as mudanças acontecem a uma velocidade vertiginosa. Nunca na história da humanidade existiu momento melhor para viver alegre, realizado e feliz, e nunca existiu tanto medo, ansiedade e insegurança, porquê?
A causa dessa realidade nua e crua, deve-se essencialmente ao paradigma com que é formatada a consciência individual e coletiva da humanidade, que já não tem capacidade de acompanhar o ritmo vertiginoso da mudança em que estamos inseridos.
O fenómeno ansiedade (sofrimento) já não é uma peste confinada ao mundo do jovem adulto, hoje, a ansiedade ou medo, estendeu-se a todas as idades e estratos sociais. De nada adianta dopar para não sentir a vida.
Chegou a hora de viver, “viver em abundância”; é urgente, entrar no fluxo vertiginoso da mudança, em que a humanidade está submersa.
Como fazer?
A Casa Escola António Shiva® como comunidade pioneira no ativismo quântico da nova era, está a preparar um programa de transformação de ansiedade (medo), em alegria de viver, 100% gratuito e 100% eficaz, para todos que queiram fazer da vida uma festa e viver uma vida com sentido.
Se já está cansado ou cansada de lutar, e a não sentes alegria de viver…, não hesites dá-me a mão, vem comigo, fazer de 2020 o melhor ano das nossas vidas.
O mundo já mudou, mas o sofrimento não cessa de crescer. Porquê?
Caros leitores tudo começa na consciência. Apesar do mundo já ter mudado, e a realidade não ser a mesma que era no início do milénio…, a verdade é que tanto o ser humano como a humanidade, ainda não expandiu a consciência para o paradigma da nova era. O desafio com que a humanidade se debate, num momento de tanto progresso tecnológico, deve-se ao facto de o novo paradigma ainda não ser predominante na consciência colectiva da humanidade.
Então vejamos; se fizermos um inventário somente do ano que está prestes a terminar, enxergaremos o caos instalado em todas as áreas do sistema vigente mundial. Desde o sistema político, ao sistema social, passando pelo económico e religioso todos ameaçam ruir a qualquer momento. O caos que antecede o “Upgrade” do sistema instituído é iminente senão alguns não teriam a insana ideia de limitar o espaço de navegação na Internet dentro das suas fronteiras terrestes.
Tudo isso é verdade, mas saber isso liberta o ansioso do inferno, ou dá alegria de viver aquele que sofre com uma doença terminal? Saber isso não cura uma doença, nem da serenidade e paz ao ansioso, mas pode desencadear a força, e reforçar a esperança num mundo melhor.
O que é que a consciência vigente de mundo tem a ver com a felicidade e alegria de viver? Precisamos não esquecer que aquilo que recebemos do mundo, vem através dos sentidos da visão, olfato, audição, tato e paladar. Até aqui penso que ninguém tem dúvida, mas se não existir um padrão consciente, sozinhos não têm qualquer significado. O belo ou feio, o delicioso ou intolerável, o perfume ou pestilento etc. etc. etc. resulta na verdade do modelo que temos de realidade em nossa mente, e dá significado aos dados que recebemos pelos nossos sentidos. E é com essa perceção que criamos a ansiedade, depressão e todas as outras doenças psicossomáticas com que é alimentada a indústria da doença. Se quisermos enxergar, fica claro que este caos aparente em que o mundo e a humanidade estão mergulhados, resulta não do avanço tecnológico, da inteligência artificial, nem de pessoas, mas sim do modelo consciente que temos de mundo.
Vive-se tempo de grande fluxo, que chamamos caos ou confusão, que faz lembrar o rio que tudo arrasta, quando se sente comprimido pelas margens, só que neste caso as margens são a visão limitada do paradigma materialista/dualista, com que nossos sentidos avaliam a realidade.
A boa nova é que no mundo a paralelo do folclore new age, existem imensas formas de fazer a transição de paradigma sem ansiedade nem sofrimento. Assim se a realidade que experimentas não te faz feliz, não fiques com os que se lamentam da sua triste vida, vem com os que procuram um sentido para a vida. Quer queiramos quer não, o que sentimos ou que criamos no nosso corpo ou na nossa vida, resulta sempre da perceção dos nossos sentidos e os nossos sentidos, traduzem a realidade através do paradigma que preenche a nossa consciência.
Deus dá-nos o poder de escolha. Agora, assim como sempre, o poder de criar (poder divino) está simplesmente em cada um de nós. E cada um de nós tem o poder de decisão. Não tem o poder de mudar os outros, nem o mundo, mas pode mudar-se e com sua mudança mudar o mundo. Também pode esperar que sofrimento passe, desperdiçando o poder que Deus lhe conferiu a nascença.
Muito obrigado por me dares a oportunidade de partilhar contigo, a minha experiência de vida.
Caro leitor (a) é com respeito e amor que venho mais uma vez partilhar convosco a minha experiência com leitores que pedem diariamente ajuda à Casa Escola António Shiva®. Aqui está um trecho de um pedido de ajuda de hoje, 14 novembro de 2019:
“Boa tarde amigo António, por favor me ajude se puder. Hoje não estou bem, estou com ataque fibromialgia, dói-me todo corpo, as articulações incham… então Deus me ajude. Não consigo escrever muito, as articulações doem muito. Não sei o que fazer o meu cérebro faz isso; é doença autoimune…, já tentei tudo… mas quando dá crise é horrível… Já fiz terapia…, Já fiz tratamento com medicina alternativa e nada dá resultado. A vida se tornou um caos… estou escrevendo, chorando, gostaria de ajuda sim. Mas já desacredito em coisas, às vezes penso o meu tempo está acabando estou ficando velha e com uma vida de má qualidade
Obg por me atender
Obrigada”
Esta email
veio do Brasil, de uma senhora em sofrimento, já desacreditada da vida, que
acaba de completar 60 anos e viúva há 6 anos. Como podemos notar na mensagem, a
aflição desta senhora é grande. Depois de ela ter respondido a um questionário
de saúde integral que lhe foi enviado, pude perceber como esta senhora chegou a
este ponto de sofrimento.
O
desespero desta senhora foi criado como tantas outras causas de sofrimento que
chegam ao nosso conhecimento diariamente. Assim aproveito para escrever um
artigo de esclarecimento de como criamos as nossas doenças crónicas e faço o
mote da aula de amanhã de mentoria de saúde integral.
Com este artigo podes evitar uma doença, mas… se já a possuis, posso te garantir que há sempre uma solução perfeita para o teu problema, se de facto estiveres disposto a fazer o que for preciso para o resolveres. Porque da mesma forma que temos o poder de criar uma doença crónica com a nossa conduta errada, também temos o poder de a corrigir. Só precisas pedir ajuda e seguires sugestões.
Na
verdade, estou convicto que se chega a situações extremas de sofrimento por
(ignorância) falta do conhecimento básico tantos dos técnicos que deveriam
ajudar na manutenção da saúde das famílias, como das próprias pessoas que
levadas pelas campanhas publicitárias vão colaborando para que uma doença
crónica se instale e alimente.
Então vamos lá…
Vive-se
numa sociedade doente e muito do que vou escrever aqui soa como heresi, para
muitos, mas a questão mantem-se; se estiveres disposto a fazer o que for
preciso para mudar a tua realidade atual não hesites, porque há uma solução
perfeita para cada problema.
Agora sim!
Todas as
doenças, independentemente do nome com que a identifiquem ou da classificação
dada pela indústria da doença, têm uma causa básica: a acumulação de
substâncias nocivas conhecidas por “toxinas”. Não importa qual é a
sua origem, se é da alimentação ou de outros, como a má função do metabolismo
celular. As toxinas têm de ser eliminadas, pois, se o não forem, causarão o
envenenamento do sangue, dos órgãos e da linfa que preenche os espaços
celulares. Logo que a acumulação de substâncias nocivas (toxinas), começa a
ameaçar o bem-estar do organismo, o corpo reage contra a intoxicação eliminando
essas substâncias através dos órgãos excretores (fígado, intestinos, rins, pele,
pulmões). Se a capacidade de eliminação não for suficiente, a inteligência do
organismo recorre e surgem os sintomas do que normalmente se chama doença aguda,
ou crise de autolimpeza como indicava Hipócrates.
Aqui é que
começa a descambar. A inteligência orgânica inicia a crise de autolimpeza, para
evitar o envenenamento do sague, dos órgãos e dos espaços intercelulares, e a
atitude correta seria facilitar a ação do organismo no processo de
desintoxicação. Mas a ignorância fala mais alto, e em vez de se ajudar o
organismo, atacam-se os sintomas, reforçando ainda mais o processo de
intoxicação.
Assim
sendo para evitar a criação de doenças crónica, é essencial aceitar as doenças
agudas sem reprimir os sintomas. Por outras palavras, eliminar uma febre,
segurar uma diarreia, suprimir a dor ou mesmo suster a tosse são atitudes
erradas, que fragilizam o organismo e criam condições para doenças graves ou
crónicas se desenvolverem.
É urgente libertarmo-nos da santa ignorância e respeitar a inteligência do organismo. Não podemos separar o corpo das suas normas de funcionamento. Nenhuma medicina tem o poder da cura, a cura pertence à força vital do organismo, o inteligente é ajudar o organismo no seu processo de autocura, ajudando-o na libertação de substâncias nocivas, e na reposição de carências, derivado de uma dieta pobre e pouco variada ou por uma má digestão e absorção.
Hoje está
muito em moda ter-se como bode expiatório os vírus, micróbios e bactérias, os
terríveis parasitas que estão em toda a parte a causar e propagar doenças. Na realidade, eles vivem no corpo como
parasitas e encontram-se em toda a parte. Apesar de uns serem mais perigosos
que outros, são inofensivos e fazem parte do meio ambiente das células. Só
quando o meio ambiente é desequilibrado e o sistema imunitário se encontra intoxicado
representam perigo de causarem doenças graves por uma multiplicação
descontrolada.
Assim os
vírus, micróbios e bactérias não são a causa primária de uma doença. Seria bem
mais inteligente procurar o que originou o desequilíbrio ambiental do terreno e
a fragilização da imunidade, porque um corpo fragilizado não consegue
sobreviver à ocupação de micróbios patogénicos. Assim, ao compreendermos que a intoxicação
física é a causa fundamental de todas as doenças, possibilita definir com
clareza o caminho a seguir para a saúde integral.
Então como fazer?
Mas agora
que temos a consciência que a origem de todas as doenças está na intoxicação
física, o terapeuta ou mentor de saúde integral tem o dever de através de
processos naturais, eliminar as toxinas, enquanto educa o cliente no sentido de
o levar a modificar o seu estilo de vida, sem separar a desintoxicação física
da desintoxicação mental. Tendo em conta que o ser um humano é um todo onde o
mental, emocional e espiritual não podem ser separados do físico.
Atenção a
este alerta. É preciso estar atento e não nos deixarmos enganar com a fraude da
alimentação saudável, tão em voga no momento. É bem pior a “emenda do que o
soneto”. Seria começar a construir a casa pelo telhado;o que se
cria na mente é o que se expressa no corpo; “Mens sana in corpos sano” ,
mente sadia produz corpo sadio, diz o velho ditado latino.
Porquê?
Uma pessoa
alegre feliz e realizada não tem apetência por venenos, drogas ou excessos
alimentares. Em vez de ser imposta uma dieta inútil ao doente, é bem mais útil que
o doente se responsabilize pela realidade que está a viver e fazer-lhe rever a
forma como se vê. A maior parte das doenças crónicas resultam da forma como o
doente se vê, como vê os outros e como vê o mundo. Mudar o paradigma é mudar a
realidade.
Em suma, é
preciso restabelecer a paz e a harmonia alterada entre o indivíduo doente e o
meio ambiente. Logo que o físico esteja desintoxicado, as carências repostas e
a harmonia recuperada, não há mais lugar para doença ou sofrimento.
Na verdade,
é a falta de harmonia que conduz à intoxicação física, causa de todas as
doenças. A saúde integral abrange sentir-se em harmonia com ele próprio, com os
outros e o meio ambiente, com Deus e o universo.
O texto já
vai longo, muito ficou para dizer, espero que coloques as tuas dúvidas como
habitualmente para o meu email ou https://antoniofernandes.solucaoperfeita.com/saude-integral-solucao/ e se queres que tua experiência
sirva para ajudar os outros deixa a tua autorização.
Diz-se violento o rio que tudo arrasta; mas não dizem violentas as margens que o comprimem.
Bertolt Brecht
Há sempre uma solução perfeita e criativa para cada problema
Prezados leitores, mais uma vez me dirijo a vós, com
muito respeito e amor, numa época em que a par com a evolução tecnologia de
ponta, a ansiedade e o descontentamento continuam a aumentar. Até aparenta que,
quanto mais conseguimos, mais vazios nos sentimos. Nunca a humanidade teve
tanto e nunca foi tão doente e infeliz. Tudo isto acontece porque a humanidade
não consegue acompanhar o avanço tecnológico e as velhas instituições outrora
com poder de educar foram ultrapassadas pela moderna tecnologia.
Se a tua vida não faz mais sentido, é urgente acertar o passo e acompanhar o fluxo e processo evolutivo. E para isso é necessário deixar a velha dualidade e entrar na unicidade. Apesar do aparente caos, o mundo caminha para o bem. As instabilidades nas zonas até aqui consideradas seguras, mostram quanto é importante avaliarmos a velha forma de pensar. Hoje sabemos que somos as vítimas da nossa própria ação. O Stress e as doenças psicossomáticas representam mais de 85% das doenças no mundo, segundo a O.M.S., e estão presentes em todas as famílias da civilização moderna. Não adianta tapar o sol com a peneira, mas também não é suposto fazer alarme. Basta despertar da ilusão hipnótica e assumir a responsabilidade da vida.
Pôr a nossa natureza em ordem é como afinar um instrumento de cordas.
Wang Che
Se não existir crescimento não existe vida. Sei que
muitos estão a passar por privações, percas, depressão, enfim dor. Apesar de
ser difícil aceitar, são as dores do crescimento. Mas será que para existir
crescimento é necessária dor? Claro que não, a dor é o reflexo da resistência
ao fluxo e processo da vida. Vida é mudança em fluxo contínuo,
crescimento.
Como fazer para sair do sofrimento? O sofrimento resulta da negação ao processo e fluxo da vida.
O sofrimento implica luta…, resistência à vida
(mudança). Fomos educados para guerrear…, até nos iludimos quando nos julgamos
vencedores da guerra contra o cancro, droga ou outra qualquer situação. Vou
partilhar rapidamente um pouco da minha experiência. Desde muito jovem, sonhava
com um mundo de igualdade e abundância para todos. Lutei, lutei pelos meus
ideais, mas nada! Na minha mocidade, com a rebeldia própria da idade, tornei-me
um democrata convicto que poderia contribuir positivamente para um mundo
melhor. Lutei, por esse ideal e percebi que a esperada democracia se instalou e
a desigualdade aumentou. Aos vinte anos deixei o conturbado mundo académico e
acabei por mergulhar no mundo empresarial da alta competitividade usando o
melhor que sabia e podia os talentos com que a vida generosamente me tinha
presenteado. Durante década e meia, como que estivesse sobre hipnose, competi e
ganhei, competi e ganhei, competi e ganhei tornando-me um vencedor. Já a caminho dos quarenta o vazio existencial
tomava conta de mim. Quanto mais sucesso mais vazio. O sucesso era a luz
brilhante dum pavio de uma vela de dinamite que invariavelmente rebentava em
minhas mãos. O tempo do brilho do sucesso dependia do tamanho do pavio da vela
de dinamite. Lutei e quanto mais lutei, mais dor e sofrimento criei, levando-me
à exaustão. Foi aí, exausto, doente e fracassado, que baixei os braços, deixei
de lutar com a vida… e a vida começou a despertar. Os meus males
desvaneceram-se como por milagre ou magia, comecei a saborear a vida. Descobri
o que jamais os meus conceitos enraizados na ilusão dos sentidos poderiam
conceber. Consoante ia sorrindo para a
vida, assim a vida sorria para mim. Descobri que existia muito mais do que
alguma vez a minha imaginação poderia conceber. Quanto melhor me sentia, mais
gratidão irradiava, e quanto mais grato estava, melhor me sentia.
Porque é que minha vida não faz sentido?
Porque sinto que fracassei?
Durante séculos o sistema de crenças tridimensionais
baseado na dualidade e separação criou títulos, ídolos, santos e pecadores,
bem-sucedidos, enfim uma profusão de rótulos. Foi-nos incutido que alguns
destes são melhores que nós. Que os devemos admirar ou mesmo idolatrar. Mas a
verdade não é essa! Ainda te vou dizer mais, na minha ação de orientador de
saúde integral, tenho encontrado esses tais bem-sucedidos que todos querem
imitar. São os impecáveis segundo os padrões do pensamento oficial. São aqueles
que as suas vidas são feitas de êxitos e sucessos, o modelo oficial perfeito de
realização e felicidade …, mas são infelizes porquê? Porque é que procuram a
minha ajuda? Porque é que são eles que sustentam os consultórios psiquiátricos?
Porque é que estão no topo e são tão infelizes?…, É o paradoxo do velho sistema
dualista, em que o ter se sobrepõe ao ser. Tem-se um título, que lhe dá um
cargo de algo que não se é. E assim se dá um desvio atroz em relação a si
mesmo.
Como fazer para que a vida faça sentido?
Caro leitor ou leitora, espero que os exemplos que
acabei de descrever te possam animar, mesmo que tenhas descido muito baixo no
teu percurso de vida; não o lamentes, esse foi o caminho que percorreste. Essa
é riqueza que trazes na bagagem, essa experiência é o que faz de ti um ser
único e te levou a ler este artigo. Há sempre uma solução perfeita, onde
encontrarás uma nova liberdade, felicidade e paz. O sentimento de inutilidade e
autopiedade vai dar lugar à autorrealização. A tua atitude e o modo de veres a
vida vai mudar.
Um mundo de realização e paz começa no
indivíduo.
Não adianta proclamar aos quatro ventos que a
ansiedade e todo o sofrimento resultam do velho paradigma dualista separatista.
Ou que a ansiedade ou e todos os males do mundo são o reflexo do não confiar no
fluxo e processo da vida. Antes de papaguearmos de como mudar a condição
humana, precisamos mudar a nós mesmos. E isso faz parte de uma higiene diária,
não se aprende em cursos nem em livros, é preciso praticar. Hoje é fácil
encontrar pequenas comunidades onde a prática diária dos seus membros é ser o
que desejam que o mundo seja.
Espero que o acabaste de ler te tenha feito sentido.
Agora que sabes que não estás sozinh@ podes decidir ficares com quem precisa ou
juntares-te a quem faz acontecer.
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