by António Fernandes | Fev 20, 2017 | Recuperação
Mudar o rumo

Hoje neste artigo, de uma forma simples e muito fácil, vou mostrar como podemos manter a rota da felicidade, saúde e abundância, apesar das constantes mudanças de ventos e correntes nesta viagem ao descobrimento.
Mas, antes precisamos situar-nos no tempo e no espaço. A humanidade vive a maior e mais acelerada mudança que alguma vez se registou na sua história. A tecnologia avança a tal velocidade que 99% da tecnologia de ponta desenvolvida a cada dia que passa fica obsoleta sem tão pouco ser conhecida ou usada no benefício do homem e da humanidade.
Aparentemente a humanidade no seu despertar não acompanha nem consegue conceber a verdadeira dimensão da mudança em que está inserida que, quer queira ou não, vai mudar radicalmente as nossas vidas.
Vivemos no normal estado de choque que sempre acontece quando somos apanhados de surpresa na aparente síndrome do “de repente”.
Apesar de ser benéfico nesta fase de transição. Podendo-se entrar na dinâmica ao ritmo de cada um e mediante as necessidades pessoais, vamos encontrando os meios que cada um dispõe para participarmos ativamente nesta mudança de paradigma.
Hoje podemos afirmar que tudo é perfeito neste universo. A vida de cada um é animada com tudo que precisa para entrar no fluxo de mudança através das situações oferecidas no quotidiano. A maior dificuldade é o desapegar e aceitar para poder mudar. Começamos a perceber agora que a mudança mundial depende também das mudanças interiores realizadas por cada um de nós. E o mais importante é saber que esta mudança não é uma opção. É uma questão de vida ou de morte. Parafraseando o Papa Francisco “quem não transitar através do desapego e do amor, transita através da dor”.
Agora que nos situamos no espaço e no tempo, precisamos saber qual o poder que nos anima. Apesar de muitas vezes nos confundirmos com as vestes que usamos, precisamos esclarecer que o corpo de cada um de nós (humanos) são as vestes da nossa alma. Uma alma dotada de Poder Divino que nos distingue de todos os restantes seres do reino da Natureza Visível. O poder da criação obedece-se às leis da criação. Leis infalíveis e imutáveis que sempre se auto cumprem tanto para quem as conhece como para quem as desconhece.
Apesar desse poder de criar ser comum a toda a humanidade e estar em permanente atividade, criando a realidade que cada indivíduo experimenta, o seu uso consciente não tem sido ensinado nas escolas. Essa omissão aliada à contra ação de incentivarmos os nossos alunos na competição em vez de estimularmos a criatividade culmina no mundo de caos que a sociedade moderna se encontra mergulhada. A competição e a limitada ilusão dos sentidos tiram-nos a paz de espírito e intoxica as nossas vidas.
Da mesma forma que envenenamos o nosso corpo e as nossas vidas, podemos criar o bem-estar, a alegria e a abundância. Basta para isso saber como se faz e fazê-lo…
Todas as possibilidades estão no mesmo lugar. Tenhamos consciência disso ou não.
Como criar o que queremos?
Somos seres únicos, vivemos num universo perfeito em que cada um recebe o que pede e encontra o que procura. É assim que cada um de nós tem criado a sua realidade.
Este pequeno exercício de alguns minutos pode mudar a consciência de qualquer um e pôr resultado a sua realidade.
Então vamos lá responder: Já tens papel ou caderno para escreveres? Se leres as questões de nada te serve… estás mais uma vez a autossabotares a tua vida.
As respostas mostram o estado da consciência.
Quais são os pensamentos com que mais ocupas a mente?
Há mais consciência do que se possui ou do que falta?
Qual a meta mais importante a nível pessoal?
Qual a meta mais importante na realização profissional?
Quanto tempo é dedicado diariamente em focar conscientemente o sucesso?
Há algum foco viciante que bloqueia o fluxo do sucesso? Exemplo: redes socias, noticiários, novelas, álcool ou outras drogas lícitas ou não (por exemplo, os vulgares calmantes).
O foco predominante é o problema ou a solução?
Predominam mais os pensamentos positivos ou os negativos?
Quando respondemos as estas perguntas percebemos onde estamos a usar o nosso poder divino da criação; onde nos encontramos e para onde nos dirigimos; com a vantagem de conscientemente podermos mudar a direção de para onde queremos ir.
Atenção: se por acaso te aconteceu de perceberes que não tens definida nenhuma meta e esse facto te levou a um círculo vicioso, não te aflijas é muito natural. Agora podes mudar tudo. Não hesites e esclarece as tuas dúvidas. Há sempre alguém pronto a falar da sua experiência neste mundo que desperta para a vida em abundância.
Espero que este alerta e pequeno exercício em conjunto com a experiência na descoberta do caminho da vida te possa ter sido útil.
Incondicionalmente disponível,
António
by António Fernandes | Fev 16, 2017 | Recuperação

Cálculo renal
Os rins são filtros das emoções assim como o fígado é o órgão da transformação (mudança). Quando nos deixamos possuir pelo medo, ficamos inseguros e deixamo-nos invadir por pensamentos rígidos que pressionam e esmagam toda a região lombar, reprimindo naturalmente o fluxo da energia vital. Na prática este é o estado de quando se teme o futuro.
O medo do futuro tem origem num pensamento de culpa (do que fez ou do que não fez). O medo ativa as suprarrenais que injetam adrenalina no sangue, que não é usada por não existir como a usar, criando o que vulgarmente se chama ansiedade.
A violência é filha do medo e a crítica é gerada pela insegurança.
Tanto a física como a química sabem que no universo nada se perde e tudo se transforma. Um cálculo não é obra do acaso, da sorte ou do azar. Pela ilusão da aparência, pode afirmar-se que a carência de magnésio pode estar na origem do cálculo renal ou do cálculo da bexiga que pode tomar uma boa dimensão. Mas se essa fosse a única razão 90% da população do mundo moderno teria cálculos renais. Esse corpo estranho no interior de um órgão pode dar origem a infeções, à presença de sangue na urina e com frequência originar cólicas renais. Mas a verdade é bem mais ampla, apesar de tudo isto também ser “verdade”. E não serei eu certamente o dono dessa verdade.
Então o que cria essas pedras no caminho?
Na verdade, o que cria essa dolorosa realidade são preconceitos limitadores e princípios e valores desajustados.
Como os rins filtram emoções, há quem afirme que as pedras resultam da cultura de mágoas e de críticas de que não querem abrir mão. Um pouco manter vivo qualquer episódio que lhe trouxe mágoa e dor no passado, sobretudo em relações afetivas.
Perante um cálculo renal o que se deve fazer?
Em primeiro lugar, ganhar consciência que o corpo em que cada um habita é um universo de inteligência e que a cólica não é um castigo, mas um alerta para que abra mão do que não lhe pode dar felicidade. A dor pode dar prazer mórbido, mas nunca bem-estar ou felicidade.
Como sair dessa embrulhada?
O uso de Cloreto de Magnésio PA da forma aqui indicada:
http://solucaoperfeita.com/antoniotfernandes/magnesio-sal-da-vida/ é indispensável. Vai ajudar a relaxar o rim e debelar a infeção, ao mesmo tempo que pode ajudar a dissolução do “calhau”. Mas atenção se não inicia de imediato um processo de mudança, libertando-se da causa emocional, a pedra pode viajar até ao ureter e permanecer por lá.
Como resolver definitivamente?
1º Passo – Assumir a responsabilidade e aceitar a situação.
2º Passo – Procurar um profissional especializado em recuperação de Saúde Integral.
3º Passo – Deixar-se ajudar, não resistir…
Qual será o resultado final?
O resultado final será uma pessoa nova, segura e independente, que vê o passado como uma escola importante e que lhe deu ferramentas e capacidades para viver e criar a vida que deseja e merece.
Não me vou alongar nem dar mais informação para não gerar confusão. Seja qual for a sua dúvida, por favor não hesite.
Aguardo na expectativa,
António
by António Fernandes | Fev 15, 2017 | Recuperação

Hoje em dia o excesso de peso é um tema muito vulgarizado.
Oportunistas de todo o mundo oferecem dietas milagrosas que em vez de resolverem o problema, envenenam e debilitam o corpo. O mais que conseguem é uma solução fictícia ou um envelhecimento precoce.
A indústria da nutrição também tem investido nesse nicho de mercado (o grande filão). Mas estão cada vez mais distantes de uma solução. Quando mais procuram a “galinha dos ovos de oiro” mais pobres e contraditórias são dietas.
Porque não se encontra uma solução eficaz?
Enquanto se procurar uma solução fora do problema…. É impossível uma solução perfeita.
Antes de se entrar no tema precisamos situarmos-nos no tempo e no espaço. A humanidade começa a despertar na primavera da nova era e sente no ar uma mudança grandiosa na humanidade e no mundo, onde ainda perduram alguns preconceitos que subjugam, descriminam e auto-destroem o ser humano. Apesar de serem preconceitos baseados na ignorância, eles são tiranos que destroem a auto-estima e roubam a vida de uma multidão anónima de biliões de homens e mulheres.
Hoje falamos de obesidade e as suas causas.
Este artigo não tem como objectivo fazer uma demonstração científica de como o corpo físico se manifesta, nem tão pouco entrar em controvérsia com conceitos pré-estabelecidos na sociedade. Seria certamente pior a emenda do que o soneto. Uma perca de tempo estar a escrevê-lo e muito mais perca de tempo lê-lo.
Neste artigo vamos falar do aumento de peso que afeta as pessoas depois de atingiram a idade adulta e que não pertencem ao grupo daqueles que fazem do seu estômago um caixote de lixo nem os que estão submersos no ócio físico e mental.
Em outros artigos já foi demonstrado que o corpo humano é um universo inteligente que interage com um universo mais amplo. Por outras palavras estamos todos ligados a uma consciência coletiva que nos influencia nos pensamentos, emoções, decisões e ações. E aqui é que se encontra a verdadeira causa da obesidade deste grupo.
Apesar de na maioria das vezes a preocupação com excesso de peso não se justificar, essa pré-ocupação da mente afeta não somente o corpo, como melindra o amor-próprio e baixa a autoestima, levando a pessoa para processos doentios de fragilidade e insegurança.
A Cairo Cristina no seu livro a linguagem do corpo diz: “A gordura é o casulo que a pessoa cria, inconscientemente, para se proteger e se esconder dos problemas externos. Pessoas muito sensíveis, que se deixam magoar com facilidade, buscam se proteger atrás da gordura, que representa a maciez de um abraço”.
Na verdade, o corpo em que cada um de nós se desloca nesta dimensão da realidade, não só resulta da soma de todas as nossas experiências, como da forma como as vemos ou sentimos. Uma mesma “culpa” pode causar definhar ou engordar, dependendo da forma como a pessoa reage a “culpa”.
Que me perdoem os desinformados, mas para se recuperar o seu peso ideal e ter um corpo saudável e feliz é importante mudar-se o paradigma. Libertar-se da ilusão do preconceito e começar por se aceitar e amar tal como é. Porque pior do que as curvas indesejadas que o espelho revela e as roupas que não servem mais, é serem rotulados de gordos por uma sociedade preconceituosa e ignorante.
Como fazer?
Todos sabem dos perigos que correm todos aqueles que perdem o respeito pelo próprio corpo, ignorando os seus apelos a algo que não vai bem com o seu hospedeiro.
Antes de começar um processo saudável de perca de peso ou de volume, é preciso fazer um inventário pessoal dos acontecimentos que antecederam o processo de aumento de peso, ao mesmo tempo que toma consciência da realidade física. É um aumento de volume generalizado? É gordura localizada em algumas áreas? Enfim… Muitas vezes há um grande exagero: a pessoa não está tão acima como imagina, o preconceito é destorcedor da realidade.
Lembre-se acima de tudo que o seu corpo é o seu melhor amigo e que não é em vão que ele o alerta.
Agora pode começar o processo de perca de peso. Comece por amar e aceitar seu corpo tal como é, da mesma forma que se aceita um amigo.
Aceitar é o primeiro passo para a perca de peso. Mas não confunda aceitar com estar de acordo com o corpo deformado. Ele encontra-se deformado como reflexo de algo que se passa na consciência.
Há a tendência para querer perceber o que está na causa do problema, neste caso o aumento de peso. Procurando leituras de visões mais amplas da metafísica ou da quântica. Fazer isso sem a abertura da mente e a mudança de paradigma, pode ser tão perigoso como tentar pesar a energia elétrica com a balança da cozinha ou medi-la com o metro de pedreiro.
Procure um terapeuta experiente em Saúde Integral online, de preferência se estiver incorporado numa Power Team para um processo mais eficaz, rápido e económico. Responda com honestidade e responsabilidade ao questionário de saúde. Com a informação que lhe oferece, ele fica com uma visão global do que se passa e em condições de lhe proporcionar uma solução perfeita para seu problema.
Cada caso é um caso e cada pessoa interpreta e reage de uma forma diferente a um acontecimento comum.
Não me vou alongar mais, peço que esclareça as suas dúvidas. Não adie. Cada segundo desperdiçado na vida, não pode ser recuperado.
Incondicionalmente disponível
António
by António Fernandes | Dez 26, 2016 | Recuperação
A recuperação da depressão

Já muito foi escrito sobre a depressão, mas quanto mais se escreve mais longe se está do consenso. Se virmos a depressão à luz da física moderna, chega-se à conclusão que a depressão é uma ilusão dos sentidos. Mas será que uma ilusão dos sentidos pode transportar consigo tanto sofrimento? Verdade que sim..
Mas se é uma ilusão dos sentidos, porque se usam medicamentos antidepressivos para ajudar quem está mergulhado nesse sofrimento?
Vejamos então:
O corpo que cada um de nós habita é um universo de energia inteligente, composto por dez triliões de células e mais noventa triliões de seres. É o veículo escolhido por cada um de nós para nos fazermos transportar nesta missão no desenvolvimento consciente da humanidade. Um sintoma físico resulta de um afastamento do verdadeiro interesse do ser.
Como se sente uma pessoa em depressão?
Falta de confiança na vida revela falta de crescimento. A imaturidade leva o indivíduo à depressão caracterizada pela baixa autoestima, apatia e desânimo, pessimista e infeliz. A pessoa imatura revela sentimentos de inadequação e auto depreciação.
Para se tirar partido desse estado de sofrimento muitos nas suas teses complicadas identificam a depressão como endógena e exógena, desresponsabilizando o deprimido pela sua condição e sofrimento. Colocam-nos como uma vítima impotente à mercê do azar de lhe ter calhado a ele essa desgraça. Para qualquer tese há sempre um argumento válido. Se procurarmos na rama (ilusão da matéria), essas teses até parecem fazer sentido. Mas se formos honestos e responsáveis apercebemo-nos que a imaturidade é a raiz deste sofrimento tão profundo.
Compreender quem sofre ou a recuperação é a questão.
Compreender o que sofre em vez de o responsabilizar é perpetuar a sua condição de vítima. Não é difícil encontrar pessoas mergulhadas há 10 ou mais anos nas masmorras da depressão.
Será que é errado dizer que a falta de serotonina é causadora da depressão? Ou que um problema no pâncreas está relacionado com a depressão?
Não se pode dizer que seja errado, mas seria mais correto dizer que a falta de confiança na vida leva a pessoa ao desânimo e o desânimo inibe a serotonina e o pâncreas de um bom funcionamento.
Apesar de não existirem duas pessoas iguais, vejam-se as características mais comuns numa pessoa depressiva. Dá demasiado valor aos seus problemas. É incapaz de tomar decisões. Quando a depressão é acompanhada de negação a situação agrava-se e o sofrimento mental é extremo e além da melancolia ainda é perturbado pela insónia e fadiga levando-o ao desespero que o pode levar ao suicídio.
Como é que uma ilusão dos sentidos pode fazer tamanho estrago na vida do ser humano?
É uma bola de neve que não pára de crescer quando não se é honesto com a pessoa depressiva.
Como a pessoa depressiva não confia no fluxo e processo da vida, ela sente-se excluída (rejeitada) e carente de afeto. Embora, como mecanismo de defesa, muitos adotem posturas frias e insensíveis, fazem-no com medo de se magoarem.
Porquê tamanha imaturidade?
Foram crianças mal-amadas, superprotegidas impedidas de crescer saudavelmente. Conseguiram tudo que era suposto na vida, licenciaram-se, casaram, compraram casa e pensam estar prontos para procriar. Mas parece que não. Falta qualquer coisa. O que será que falta ao deprimido? Serotonina ou maturidade para lidar com as situações do quotidiano?
Se tu que lês estas palavras te sentes deprimido, fracassado, desiludido com um sentido de inutilidade não tens culpa.
Nem tão pouco tem culpa quem não te deixou crescer, protegendo-te.
Não tens culpa, mas és responsável e podes mudar a tua realidade numa semana.
Informa-te, se já não houver vaga, não te vão abandonar nesse sofrimento inútil.
1ª Semana temática – Recuperação de Doenças Graves do Sistema Nervoso
by António Fernandes | Dez 17, 2016 | Recuperação

Fibromialgia
Apesar de saber que este título desperta a resistência das mentes mais ego escleróticas e de muitas pessoas de boa vontade, seria nocivo manter oculta esta informação, que a fibromialgia tem recuperação. Que me perdoem aqueles que pensam o contrário por desconhecimento.
Ao longo dos últimos anos as associações de doentes têm tido um papel fundamental na divulgação da doença, tanto pela sociedade através dos média, como pela classe médica, que começa a ver um nicho com potencial onde pode investir os seus recursos. Mesmo não tendo nada contra estas ações é preciso informar que nos últimos anos os casos quase duplicaram.
É urgente uma solução para o fibromialgico.
Ninguém nasceu para viver envolto em sofrimento.
A fibromialgia é um estado de grande sofrimento caracterizado por dores neuromusculares dispersas. O diagnóstico é difícil pelas variantes e características específicas. Apesar de a OMS a ter considerada nos anos 70 do século passado, uma doença crónica (sem cura), ainda não pode ser diagnosticada por exames laboratoriais. O diagnóstico depende das queixas apresentadas aos médicos e terapeutas.
Para se poder avaliar o sofrimento do fibromiálgico, vamos dar uma olhada no critério da Sociedade Americana de Reumatologia. Para ser considerado fibromialgia é condição, “dor crónica generalizada, com evolução de, pelo menos, 3 meses, abrangendo a parte superior e inferior do corpo, lado direito e esquerdo, assim como o esquerdo axial”. O diagnóstico é “Dor à pressão, em, pelo menos, 11 de 18 pontos predefinidos”
A fibromialgia tem recuperação?
Todas as doenças têm recuperação, o que não é o mesmo que dizer que tem cura. Quando se fala em fibromialgia, fala-se em dores musculares que se estendem aos ligamentos e tendões. Esta doença afeta principalmente as mulheres. Começa por alterações do sono, rigidez matinal, fadiga e uma dor que se espalha pelo corpo a partir de onze a dezoito pontos dolorosos. Apesar de a fibromialgia ser considerada uma doença crónica progressiva e alguns a quererem juntar ao rol das doenças autoimunes, na verdade, não se vislumbra um consenso em relação a doença.
Nada é o que parece, é preciso ser-se responsável e honesto, deixar de diagnosticar pelos sintomas e ir à raiz do problema, se queremos verdadeiramente ajudar quem sofre e ser-se útil. Apesar de ter sido contestado publicamente por colegas e amigos, quando há mais de 15 anos difundi a recuperação do fibromiálgico, hoje não somente reforço essa certeza como dou cursos de recuperação de doenças graves onde esta doença é incluída.
Na verdade, a fibromialgia não foge às leis da física. Para cada efeito existe uma causa. A dor é o efeito, é preciso procurar a causa.
Hoje está muito em voga catalogarem-se causas emocionais para cada doença. Apesar de existir sempre uma causa para cada efeito todos sabemos que precisamos recuperar doentes e não tratar doenças.
Apesar de alguns padrões mais comuns do fibromiálgico como a atitude de vítima e a baixo autoestima que remete para um plano secundário, como por exemplo ser negligente com as próprias necessidades para atender às solicitações de terceiros. Não se pode generalizar porque não existem duas pessoas iguais. Se vives este terrível mal-estar e se procuras uma solução, não procures mais fora de ti, a solução está no problema. Tu és o problema, a solução está em ti.
Um fibromialgico não se trata, mas recupera-se.
Como funciona a recuperação de um fibromiálgico?
Cada caso é único, não há duas pessoas iguais. Apesar de vivermos num mundo de pronto a vestir unissexo, isso não funciona quando se trata da vida e bem-estar do ser humano. O conceito de normal, é um conceito devastador quando aplicado ao ser humano.
Cada fibromiálgico é único. O programa de recuperação é um programa de vida, em que o protagonista principal é o próprio candidato a vida de qualidade. Será sempre produzido a dimensão do interessado, respeitando os seus limites, ritmo e desejos.
O que precisa fazer o fibromiálgico que quer uma nova vida?
Primeiro passo é o mais importante como em tudo sem exceção, nunca pode haver um segundo passo sem o primeiro. Antes de se poder elaborar um programa de recuperação é preciso que o fibromiálgico esteja disposto a libertar-se do que lhe causa a doença. Por incrível que pareça, e possa inclusivamente parecer incoerente, o fibromiálgico resiste ao sair da zona de “conforto”muitos já mergulharam tanto na fadiga e dor que já não são capazes de imaginar uma vida de energia alegre e feliz. Nesse caso, enquanto tiver capacidade de aguentar a dor, vai adiando a toma de decisão. Quer perder o sofrimento, mas não quer mudar. Se não mudar, não perde o sofrimento. É um pouco a pescadinha de rabo na boca.
No primeiro passo, o fibromialgico admite que perdeu o controle sobre a doença e a sua vida perdeu o sentido. Somente após esta admissão é possível ajudar o fibromialgico com uma primeira entrevista onde é definida a sua situação de momento e quais objetivos quer alcançar. Com esse recurso o mestre em Saúde Integral elabora um programa que coloca a apreciação do candidato a uma vida de qualidade. Depois de discutidos e esclarecidos os direitos e deveres e todos os pormenores do caminho a percorrer, estão criadas todas as condições para o sucesso do programa.
Como é que o programa de recuperação funciona?
O programa é dividido em duas fases: desintoxicação e recuperação. Pode ser feito on line (económico, acessível a qualquer um, embora neste momento ainda sejam poucos os mestres em recuperação a nível mundial de língua portuguesa), ou em consultório ou também em regime de internato, já muito menos acessível a quem não tem uma boa disponibilidade financeira.
Em qualquer dos casos o bem-estar permanente deve ocorrer entre a quarta e a sexta semana.
O fibromiálgico fica a depender de algum suplemento ou medicação?
Não! A única coisa que permanecerá é o sal da vida, mas isso é para todos em geral. Uma vida sem tempero não é vida.
Como a fibromialgia é uma doença psicossomática segundo a OMS (pessoalmente não gosto do termo), na fase de desintoxicação de crenças e preconceitos doentios que levam ao vitimismo, são necessários suplementos naturais que proporcionem bem-estar emocional, mas que normalmente não se mantêm muito além do primeiro mês. Em qualquer caso o programa de recuperação tem garantido o sucesso e esses suplementos já fazem parte do programa.
Conclusões
O corpo humano é um universo de inteligência regido por sentimentos e emoções do ser que nele habita. As suas manifestações são alertas que indicam uma conduta contrária ao verdadeiro interesse do ser. Um programa de recuperação liberta o indivíduo do círculo vicioso em que se encontra e alinha-o com a sua própria razão de existir.
A razão pela qual o programa de recuperação é tão eficaz, deve-se ao facto de quando o fibromiálgico pede ajuda, dando o primeiro passo, ele estar preparado para o sucesso e pronto para iniciar uma nova trajetória.
Muito há a dizer, mas o artigo já vai longo, qualquer dúvida não hesite. Este artigo teve somente a intenção de informar. Não pretendemos entrar em controvérsias, respeitamos as crenças de cada um.
António Fernandes