Depressão – a doença da alma

Depressão – a doença da alma

A recuperação da depressão

Depressão - a doença da alma

Já muito foi escrito sobre a depressão, mas quanto mais se escreve mais longe se está do consenso. Se virmos a depressão à luz da física moderna, chega-se à conclusão que a depressão é uma ilusão dos sentidos. Mas será que uma ilusão dos sentidos pode transportar consigo tanto sofrimento? Verdade que sim..

Mas se é uma ilusão dos sentidos, porque se usam medicamentos antidepressivos para ajudar quem está mergulhado nesse sofrimento?

Vejamos então:

O corpo que cada um de nós habita é um universo de energia inteligente, composto por dez triliões de células e mais noventa triliões de seres. É o veículo escolhido por cada um de nós para nos fazermos transportar nesta missão no desenvolvimento consciente da humanidade. Um sintoma físico resulta de um afastamento do verdadeiro interesse do ser.

Como se sente uma pessoa em depressão?

Falta de confiança na vida revela falta de crescimento. A imaturidade leva o indivíduo à depressão caracterizada pela baixa autoestima, apatia e desânimo, pessimista e infeliz. A pessoa imatura revela sentimentos de inadequação e auto depreciação.

Para se tirar partido desse estado de sofrimento muitos nas suas teses complicadas identificam a depressão como endógena e exógena, desresponsabilizando o deprimido pela sua condição e sofrimento. Colocam-nos como uma vítima impotente à mercê do azar de lhe ter calhado a ele essa desgraça. Para qualquer tese há sempre um argumento válido. Se procurarmos na rama (ilusão da matéria), essas teses até parecem fazer sentido. Mas se formos honestos e responsáveis apercebemo-nos que a imaturidade é a raiz deste sofrimento tão profundo.

Compreender quem sofre ou a recuperação é a questão.

Compreender o que sofre em vez de o responsabilizar é perpetuar a sua condição de vítima. Não é difícil encontrar pessoas mergulhadas há 10 ou mais anos nas masmorras da depressão.

Será que é errado dizer que a falta de serotonina é causadora da depressão? Ou que um problema no pâncreas está relacionado com a depressão?

Não se pode dizer que seja errado, mas seria mais correto dizer que a falta de confiança na vida leva a pessoa ao desânimo e o desânimo inibe a serotonina e o pâncreas de um bom funcionamento.

Apesar de não existirem duas pessoas iguais, vejam-se as características mais comuns numa pessoa depressiva. Dá demasiado valor aos seus problemas. É incapaz de tomar decisões. Quando a depressão é acompanhada de negação a situação agrava-se e o sofrimento mental é extremo e além da melancolia ainda é perturbado pela insónia e fadiga levando-o ao desespero que o pode levar ao suicídio.

Como é que uma ilusão dos sentidos pode fazer tamanho estrago na vida do ser humano?

É uma bola de neve que não pára de crescer quando não se é honesto com a pessoa depressiva.

Como a pessoa depressiva não confia no fluxo e processo da vida, ela sente-se excluída (rejeitada) e carente de afeto. Embora, como mecanismo de defesa, muitos adotem posturas frias e insensíveis, fazem-no com medo de se magoarem.

Porquê tamanha imaturidade? 

Foram crianças mal-amadas, superprotegidas impedidas de crescer saudavelmente. Conseguiram tudo que era suposto na vida, licenciaram-se, casaram, compraram casa e pensam estar prontos para procriar. Mas parece que não. Falta qualquer coisa. O que será que falta ao deprimido? Serotonina ou maturidade para lidar com as situações do quotidiano?

Se tu que lês estas palavras te sentes deprimido, fracassado, desiludido com um sentido de inutilidade não tens culpa.

Nem tão pouco tem culpa quem não te deixou crescer, protegendo-te.

Não tens culpa, mas és responsável e podes mudar a tua realidade numa semana.

Informa-te, se já não houver vaga, não te vão abandonar nesse sofrimento inútil. 

1ª Semana temática – Recuperação de Doenças Graves do Sistema Nervoso

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