by António Fernandes | Nov 7, 2018 | Expansão da Consciência
Mude a consciência… crie uma nova realidade
Não estou aqui para ensinar nada a ninguém, muito menos para tentar convencer seja quem for. Quando chegamos a um beco sem saída, quando já nada faz sentido, chegou a hora de mudar. Foi assim comigo e é assim com todos, que em vez de ficarem no vitimismo, preferem deixar a sua pegada na nova era. Já há mais de dezoito anos que em todos os meus artigos eu alerto para o facto de o mundo já ter mudado.
Nessa mudança, o ser humano deixou de se deslocar na horizontal para se deslocar na vertical. Mas muitos de nós, acredito que a esmagadora maioria, não estariam prontos para essa mudança e continuamos a deslocarmo-nos na horizontal até quando tomamos consciência que a nossa vida não faz sentido algum. Assim, com a admissão da impotência
em relação à situação que nos encontramos, começamos a perder a densidade das nossas estruturas mentais e a consciência começa a aclarar. Começamos a entender que andamos a lutar por aquilo que não conseguimos suportar. Percebemos que vamos num caminho paralelo à vida. E que todas as nossas lutas, vitórias e derrotas não passaram de jogos de diversão para nos alhearmos da própria vida. Não importa o porquê, nem quem nos levou ao engano. Tentar perceber o porquê seria iniciar ilusoriamente outro jogo para continuarmos afastados da essência da vida.
Se te identificas com o que foi escrito nestas duas centenas de palavras estás pronto para o acesso a uma consciência mais ampla e liberta da atração da lei da gravidade materialista. Já aprendeste que os sentidos nos enganam e toda a competitividade foi uma luta ilusória pela sobrevivência. Criando uma luta infantil de faz de conta em que predador e vítima alternavam jogo após jogo.
Vejamos como ainda se encontram milhões de pessoas em todo o mundo. Mergulhados na ilusão dos sentidos, identificando-se com o problema que transportam consigo, em vez de seres espirituais dotados de poder divino à procura de uma solução perfeita e criativa.
Recebo diariamente, na rubrica A Casa Escola António Shiva tem uma solução, dezenas de pedidos de ajuda como estes, que recebi nos últimos 10 minutos, enquanto escrevia estas palavras:
Qual é a tua situação: Minha filha tem 17 anos e tem epilepsia de difícil controle desde que nasceu.
O que desejas: Gostaria de saber se ela pode tomar oxxxxxxxxx, se é bom para o caso de epilepsia. Ela toma remédios de uso continuo. Obrigada
Qual é a tua situação: Tive ataque cardíaco, uma artéria entupida, e tenho verificado que minha pressão está sempre um pouquinho alta. O resto tá ok. Qual a dosagem por quanto tempo tomo. obrigado
O que desejas: A contraindicação no meu caso?
Reparem que aqui o autor, um homem de 57 anos, nem refere o suplemento que pede sugestão.
Qual é a tua situação: Tenho alopecia áreata fibrosante.
O que desejas: Gostaria de saber se o xx pode resolver o meu problema e caso seja possível como proceder? Desde já agradeço.
Qual é a tua situação: Tenho hipotiroidismo e tomo xxxxxxxx diariamente.
O que desejas: Posso usar xxxxxxxxxxxxxxx?
É com o coração a vibrar de gratidão e muita compaixão que respondo diariamente a todos estes pedidos de ajuda. Mas se
repararmos com atenção percebemos que todos eles se identificam com o problema que carregam consigo. Na questão “o que desejas” ninguém procura a recuperação do problema, mas algo que possa juntar ao que já tem para o remediar. São homens e mulheres presos na ilusão dos sentidos, necessitando de ajuda para as suas maleitas. Merecedores de todo o respeito, amor e carinho ainda profundamente adormecidos. Este artigo, assim como os projetos da Casa Escola António Shiva , não se destinam a estes a que ainda não chegou a hora do despertar, apesar de os ajudarmos com nossa experiência, no mundo em que ainda se encontra.
O despertar de uma nova consciência pode ter origem na dor ou no amor. Quem não desperta através do amor, pode despertar como eu, através da dor. Ninguém vai ficar para trás, a humanidade está a entrar na “terra prometida”.
O que está a ser feito?
A Casa Escola António Shiva, assim como milhares de outras comunidades por todo o mundo, está a receber homens e mulheres, de todo o mundo, que chegaram ao fim da linha e a quem já nada faz mais sentido. Para que juntos e com a nossa experiência, possamos ajudar outros que estão a viver o que já vivemos a despertar e ampliar a consciência, criando uma nova realidade e contribuindo para o despertar de milhões como nós que um dia acordam e perceberam que a competição (vida de luta) só cava o vazio existencial.
Agora as perguntas mais frequentes:
Estaremos prontos para uma transformação de consciência e evolução interior tão radical e profunda que possamos superar todo o nosso sofrimento?
Seremos capazes de nos libertar da armadura do preconceito e tornamo-nos seres genuínos, libertos de julgamento?
Penso que é este o caminho! Percorro-o nos últimos 20 anos.
E se não for este o caminho?
Pode não ser este o caminho, só posso responder por mim. Neste caminho eu sinto-me realizado e feliz. Hoje quando vivemos rodeados da inteligência artificial, em que os conceitos tridimensionais do materialismo e o dualismo cartesiano caíram por terra, não seria muito inteligente guiar-me pelas mesmas veredas que levaram a humanidade a demência. Não estou aqui para ensinar nada a ninguém, muito menos para tentar convencer seja quem for. Foi assim com estas palavras que iniciei este artigo.
E com elas quero terminar, mas antes de me despedir, quero lembrar que as estruturas que governam este mundo estão a cada dia que passa mais instáveis, apesar do esforço para manter as aparências. O mundo já mudou e uma nova humanidade está a surgir. Os nossos netos são os protagonistas do novo mundo, compete-nos a nós, que vivemos no velho e novo mundo sermos o modelo de transformação e deixar este mundo melhor do que o encontramos.
É este o propósito primordial da Casa Escola António Shiva.
António Fernandes
by António Fernandes | Ago 3, 2018 | Expansão da Consciência
“morre a lagarta ou nasce a borboleta?”
A humanidade, nunca na sua história (conhecida), viveu uma época de mudanças tão rápidas. O que ontem era impensável, hoje é realidade. O que hoje é verdade, amanhã já não é. A velocidade com que estas mudanças se fazem é tal, que a perceção dos cinco sentidos não tem capacidade de a identificar.
Hoje sabemos que a perceção de realidade depende sempre da consciência do observador. Mas como o observador comum não tem capacidade de acompanhar a velocidade vertiginosa da mudança, a forma como avalia os acontecimentos diários, está no mínimo desatualizada. Essa forma obsoleta de avaliar a realidade, leva-nos inevitavelmente a sentimentos pouco saudáveis que nos dividem. Nesse estado emocional tenta-se controlar e o mais que se consegue é stress, depressão, doença, caos.
Ordem a partir do caos
Apesar do mundo já ter mudado, e a humanidade, conviver direta e diariamente com a inteligência artificial, transitando assim para uma realidade bem mais ampla do que o velho conceito materialista/dualista…, ainda nos afundamos no caos porque orientamos as nossas vidas nos trilhos profundos do materialismo…, embora o queiramos negar muitas vezes, a realidade que exibimos, prova que ainda valorizamos mais a quantidade do que a qualidade. Focamo-nos no efémero e esquecemos o permanente. O ter que é transitório em prejuízo do ser que é perpétuo. Enfim, todos procuramos a felicidade, mas…, na maioria das vezes permanecemos apegados a pessoas, coisas ou algo que nos dê poder visível. A ordem emerge sempre a partir do caos.
Nada é o que parece – a ordem é simplificar
Nada é o que parece e hoje a ciência moderna mostra de forma simples e clara o poder do observador na criação da sua própria realidade. Os meus artigos não se destinam àqueles que têm uma predileção pelo vitimismo. Homens e mulheres que tentam justificar a sua realidade malfadada, com justificações karmicas, crises, más decisões etc….Na verdade a realidade de cada pessoa reflete a forma como ela própria se enxerga; como vê o mundo a sua volta; como vê o universo; e como vê Deus. Apesar de muito se falar em crise; todos sabemos, que a situação política e económica de um país cria realidades diferentes de observador para observador. Também há muito que todos sabemos que nada acontece por acaso, tudo o que existe resulta de leis universais precisas e “imutáveis” agarradas pela física clássica e moderna para explicar o visível e o invisível do universo. Já ninguém acredita na sorte e azar já há muito foi classificada pela ciência e religião como a teoria dos ignorantes.
Vivemos num universo de possibilidades infinitas- infinitas possibilidades estão no mesmo lugar – 1ª lei da mecânica quântica
Se não existe sorte ou azar e se há leis universais que se autocumprem, significa que cientes ou não; somos os criadores da própria realidade e 100% responsáveis por o que experienciamos na vida. Será? Todos os meus clientes são unânimes em afirmar que não foram eles que criaram o cancro, a diabetes, a dependência química, a falência das suas empresas, o desemprego, a falta de dinheiro, etc. Mas a verdade é que estamos sempre a criar. Não importa se criamos com intenção ou por defeito: “A realidade é que estamos sempre a criar”.
Então como é que essa criação se processa?
O observador influencia (manipula) o resultado – 2ª lei da mecânica quântica
Se observarmos com atenção, percebemos que carregamos preconceitos em relação à vida que nos levam a uma realidade que geralmente não cremos. Vou dar este exemplo: recebi na semana passada um e-mail de meu amigo Nelson que dizia mais ou menos isto: “amigo António, tudo vai bem comigo, dentro dos normais problemas inerentes à idade (BI)”. Já temos como certo que a idade traz problemas. Sei que não vai ser fácil à humanidade sair deste preconceito. Já Albert Einstein afirmou “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”
Então vejamos: não é o observador que influencia (manipula) o observado? Se já existe o conceito pré-definido que a idade traz problemas, certamente que a idade traz problemas. O observador tem sempre razão.
Vejamos outro exemplo que acabo mesmo de receber por email, de uma empresária no ramo da cosmética que diz isto: “Brasil está em crise abalando “todos” os setores, não apenas o meu. Não aceito ser mais uma a fechar as portas.”
É verdade que o Brasil está em mudança; normalmente estas mudanças são chamadas de crises, pela maioria dos observadores. E numa “crise” existem sempre dois tipos de pessoas (observadores), sendo que exsitem os que resistem à mudança tenazmente, lutando até a exaustão, com todos os seus meios para manterem “estáveis” os seus propósitos.
Há muitos anos atrás, ainda através do preconceito materialista, escrevi um artigo que dizia: “numa crise existem sempre os que choram e os que vendem lenços”.
Hoje a velha consciência expandiu-se e não vejo da mesma forma. Perante uma situação “aparentemente negativa” aceito autoconfiante e certo de que tudo acontece para meu bem-estar, sucesso e riqueza.
Na verdade, é a forma como enxergamos a situação que cria o resultado.
Claro que tudo isto tem explicação à luz da ciência moderna. Mas para que resulte, não precisa de ser perito em física quântica, da mesma forma que não precisa de saber a mecânica quântica para usar o telemóvel ou celular. Na palestra deste sábado vou explicar o fenómeno conhecido por entrelaçamento de onda, ou seja, a forma de enxergar do observador (uma determinada situação), influencia um elétron, que por sua vez influencia outro e outros, e outro, e outro, criando o resultado observado.
Por favor não hesite, ponha as suas questões na palestra “Como o observador influi o resultado”.
António Teixeira Fernandes
by António Fernandes | Mar 17, 2018 | Educação, Recuperação
Ansiedade / Segurança uma questão de escolha?
Diariamente, recebo cartas de homens e mulheres confusos em relação à ética, religião e aos princípios e valores espirituais. Apesar dos estonteantes avanços tecnológicos, ainda existe quem não consiga separar a palavra “espiritual” de uma igreja ou religião. Apesar de se viverem tempos de grande expansão tecnológica, onde a inteligência artificial ocupa, de forma vantajosa, espaços até aqui ocupados por técnicos superiormente especializados, ainda continuamos agarrados a preconceitos materialistas do milénio passado, que de nada servem hoje. No seu livro “O universo autoconsciente”, Amit Goswami, traz à luz o funcionamento mecânico do universo e a influência do observador, na realidade que ele mesmo experiencia.
«Quer se entenda, quer não, as coisas são o que são» diz a sabedoria oriental. E hoje começa-se a saber que cada um faz sempre o melhor que sabe e pode, dentro do universo que consegue enxergar. Não importa se é uma visão mais limitada ou mais ampla…, cada um faz sempre o melhor que pode dentro da sua realidade. Essa consciência, faz com que o homem moderno abra a mente para uma nova visão da realidade, libertando-se do nefasto vitimismo. Já começa a enxergar que o seu próprio sofrimento não pode ser justificado pelos outros ou pelas circunstancias. Já se houve cada vez menos queixas pela “pouca sorte” ou justificarem o seu sofrimento com o egoísmo e falta de gratidão dos outros. Cada vez mais, encontro homens e mulheres que se responsabilizam incondicionalmente pela realidade que experimentam, adivinhando-se um mundo bem melhor para todos.
“Tudo o que é posto à luz, se torna luz”. Afirma Paulo, numa das suas cartas. Neste despertar da consciência, homem moderno depara-se com paradoxos que precisa urgentemente entender. Não só nas áreas sociais e saúde, mas também na educação e finanças. Apesar de não existir neste artigo a intenção de aprofundar esses paradoxos, ninguém ao despertar fica alheio a facto de se investir diariamente milhões de euros, dólares e libras na investigação da cura de doenças como o cancro, diabetes ou depressão e ansiedade e nenhuma destas doenças deixa de crescer. Socialmente há milhões de pessoas no mundo, famintas, ao mesmo tempo que se queimam cereais ou paga-se a agricultores para não cultivarem as suas terras, ou que se deixam apodrecer milhares de toneladas de alimentos, nos cais de embarque por politiquices. Ou a nível educacional incentivam-se nossos jovens a formações técnicas, para serem substituídos pela inteligência artificial, que a ritmo acelerado, assume o comando em todos os setores da indústria, comércio e serviços. Estes paradoxos acabam por mergulhar o mundo moderno na insatisfação, criando angústia, ansiedade e depressão, mas consoante se desperta para essa realidade, surge dessa insatisfação uma nova multidão de homens e mulheres de todas idades conhecidos pelos Ativistas da Nova Era, que com a sua forma de ser e estar, revolucionam o mundo à sua volta.
Assim, apesar de as estatísticas indicarem que os ansiosos não param de aumentar no mundo moderno, todos os dias surgem de todo o lado, pessoas a procurar ajuda para se libertarem da hipoteca dos preconceitos que lhe roubaram o contacto com a realidade (vida).
O homem de hoje precisa de reaprender a viver. E apesar de existem ferramentas fantásticas ao alcance de todos, é indispensável que se liberte dos conceitos pré-concebidos, com que hipotecou a sua vida. Ansiedade resulta de um medo sem fundamento. Esse medo sem motivo, cria-se na mente do indivíduo que analisa o mundo e os acontecimentos à sua volta através de uma filosofia convencional materialista/dualista. Assim, o ansioso, devido ao seu modelo de comparação (preconceito), enxerga obstáculos onde a moderna filosofia espiritual vê oportunidades. Não tenho nada contra os conceitos ou quem justifica a ansiedade pelo consumo de alimentos refinados ou outra forma qualquer de se desresponsabilizar, mas é preciso tomar-se consciência que uma coisa é a realidade, outra coisa diferente é o conceito com que observa a realidade.
Em todos os meus artigos alerto para o facto de não ter a pretensão de ensinar nada a ninguém, apenas partilho a minha experiência, de cinquenta anos a trabalhar na arte da recuperação pessoal e dos últimos vinte anos da Casa Escola, onde tenho oportunidade de coordenar uma equipa fantástica.
Agora que está esclarecido vejamos então: hoje todos nós estamos familiarizados com a inteligência artificial criada pela ação da mecânica da moderna física quântica e está presente em 90% dos utensílios do nosso quotidiano. A ciência que explica o que até a pouco os cientistas convencionais chamavam de metafísica. Se adaptarmos o modelo da física moderna, à nossa realidade, como nos finais dos anos sessenta “aceitámos” a matemática moderna, teremos à nossa disposição a mecânica quântica, para recrear e gerir de forma consciente a realidade pessoal e melhorar o mundo.
Optar pelo paradigma quântico (espiritual), não é uma opção, é escolha entre vida em abundância, ou angústia e sofrimento.
O ansioso está preso na filosofia materialista/dualista, analisa a sua realidade pelo preconceito; também conhecido pela aparência ilusória dos sentidos. Está cego em relação a qualquer outra possibilidade que vá para além do que consegue enxergar. Qualquer acontecimento que não esteja em harmonia com o certo, é visto como uma contrariedade geradora de ansiedade, stress etc. Porque o seu raio de visão é muito fechado, não consegue enxergar para lá do que seus sentidos podem abranger. Mas a verdade é que todos podem mudar.
Quando a mesma pessoa deixa de resistir e abre a sua mente ao novo e experimenta a moderna mecânica quântica; fica a saber que toda a realidade é feita de átomos e todos os átomos são energia (onda) e partícula (matéria) em simultâneo. Algo que nenhum sentido pode identificar. Mas como isso não bastasse, também a física quântica prova inequivocamente que o observador influencia o objeto observado. Assim sendo…, é o observador que decide o resultado prático de tudo que observa.
Por outras palavras e sem mais milongas…, quando nos convertemos à ciência moderna, mãe da inteligência artificial, sabemos que perante um determinado acontecimento, infinitas possibilidades estão presentes e é o observador (neste caso a pessoa que observa o acontecimento), que determina (escolhe) o resultado do acontecimento. Não existindo lugar para a ansiedade, stress ou depressão…, claro que, para quem está cego pelo preconceito, isto é um absurdo.
Sei que muitos não concordam com o que acabei de escrever, nem poderia ser de outra forma, a verdade depende sempre da perspetiva de cada um, a esses peço o especial favor de declarem o que pensam em comentários, para que mais pontos de luz possam iluminar mais. “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito” Albert Einstein. Também sei que ainda se assiste ao desfraldar das bandeiras dos vários movimentos terapêuticos new-ages, tão importantes para quem ainda não lhe chegou a hora do despertar e assumir o comando da sua própria realidade. Na verdade, a realidade é autoconsciente e neste mundo só existe o que se justifica a sua existência.
A escrita já vai longa, outros afazeres me chamam, obrigado pela possibilidade de partilhar um pouco da minha forma de ser e enxergar a vida e o mundo.
António Teixeira Fernandes