Como se cria uma doença
Caro leitor (a) é com respeito e amor que venho mais uma vez partilhar convosco a minha experiência com leitores que pedem diariamente ajuda à Casa Escola António Shiva®. Aqui está um trecho de um pedido de ajuda de hoje, 14 novembro de 2019:
“Boa tarde amigo António, por favor me ajude se puder. Hoje não estou bem, estou com ataque fibromialgia, dói-me todo corpo, as articulações incham… então Deus me ajude. Não consigo escrever muito, as articulações doem muito. Não sei o que fazer o meu cérebro faz isso; é doença autoimune…, já tentei tudo… mas quando dá crise é horrível… Já fiz terapia…, Já fiz tratamento com medicina alternativa e nada dá resultado. A vida se tornou um caos… estou escrevendo, chorando, gostaria de ajuda sim. Mas já desacredito em coisas, às vezes penso o meu tempo está acabando estou ficando velha e com uma vida de má qualidade
Obg por me atender
Obrigada”
Esta email veio do Brasil, de uma senhora em sofrimento, já desacreditada da vida, que acaba de completar 60 anos e viúva há 6 anos. Como podemos notar na mensagem, a aflição desta senhora é grande. Depois de ela ter respondido a um questionário de saúde integral que lhe foi enviado, pude perceber como esta senhora chegou a este ponto de sofrimento.
O desespero desta senhora foi criado como tantas outras causas de sofrimento que chegam ao nosso conhecimento diariamente. Assim aproveito para escrever um artigo de esclarecimento de como criamos as nossas doenças crónicas e faço o mote da aula de amanhã de mentoria de saúde integral.
Com este artigo podes evitar uma doença, mas… se já a possuis, posso te garantir que há sempre uma solução perfeita para o teu problema, se de facto estiveres disposto a fazer o que for preciso para o resolveres. Porque da mesma forma que temos o poder de criar uma doença crónica com a nossa conduta errada, também temos o poder de a corrigir. Só precisas pedir ajuda e seguires sugestões.
Na verdade, estou convicto que se chega a situações extremas de sofrimento por (ignorância) falta do conhecimento básico tantos dos técnicos que deveriam ajudar na manutenção da saúde das famílias, como das próprias pessoas que levadas pelas campanhas publicitárias vão colaborando para que uma doença crónica se instale e alimente.
Então vamos lá…
Vive-se numa sociedade doente e muito do que vou escrever aqui soa como heresi, para muitos, mas a questão mantem-se; se estiveres disposto a fazer o que for preciso para mudar a tua realidade atual não hesites, porque há uma solução perfeita para cada problema.
Agora sim!
Todas as doenças, independentemente do nome com que a identifiquem ou da classificação dada pela indústria da doença, têm uma causa básica: a acumulação de substâncias nocivas conhecidas por “toxinas”. Não importa qual é a sua origem, se é da alimentação ou de outros, como a má função do metabolismo celular. As toxinas têm de ser eliminadas, pois, se o não forem, causarão o envenenamento do sangue, dos órgãos e da linfa que preenche os espaços celulares. Logo que a acumulação de substâncias nocivas (toxinas), começa a ameaçar o bem-estar do organismo, o corpo reage contra a intoxicação eliminando essas substâncias através dos órgãos excretores (fígado, intestinos, rins, pele, pulmões). Se a capacidade de eliminação não for suficiente, a inteligência do organismo recorre e surgem os sintomas do que normalmente se chama doença aguda, ou crise de autolimpeza como indicava Hipócrates.
Aqui é que começa a descambar. A inteligência orgânica inicia a crise de autolimpeza, para evitar o envenenamento do sague, dos órgãos e dos espaços intercelulares, e a atitude correta seria facilitar a ação do organismo no processo de desintoxicação. Mas a ignorância fala mais alto, e em vez de se ajudar o organismo, atacam-se os sintomas, reforçando ainda mais o processo de intoxicação.
Assim sendo para evitar a criação de doenças crónica, é essencial aceitar as doenças agudas sem reprimir os sintomas. Por outras palavras, eliminar uma febre, segurar uma diarreia, suprimir a dor ou mesmo suster a tosse são atitudes erradas, que fragilizam o organismo e criam condições para doenças graves ou crónicas se desenvolverem.
É urgente libertarmo-nos da santa ignorância e respeitar a inteligência do organismo. Não podemos separar o corpo das suas normas de funcionamento. Nenhuma medicina tem o poder da cura, a cura pertence à força vital do organismo, o inteligente é ajudar o organismo no seu processo de autocura, ajudando-o na libertação de substâncias nocivas, e na reposição de carências, derivado de uma dieta pobre e pouco variada ou por uma má digestão e absorção.
Hoje está muito em moda ter-se como bode expiatório os vírus, micróbios e bactérias, os terríveis parasitas que estão em toda a parte a causar e propagar doenças. Na realidade, eles vivem no corpo como parasitas e encontram-se em toda a parte. Apesar de uns serem mais perigosos que outros, são inofensivos e fazem parte do meio ambiente das células. Só quando o meio ambiente é desequilibrado e o sistema imunitário se encontra intoxicado representam perigo de causarem doenças graves por uma multiplicação descontrolada.
Assim os vírus, micróbios e bactérias não são a causa primária de uma doença. Seria bem mais inteligente procurar o que originou o desequilíbrio ambiental do terreno e a fragilização da imunidade, porque um corpo fragilizado não consegue sobreviver à ocupação de micróbios patogénicos. Assim, ao compreendermos que a intoxicação física é a causa fundamental de todas as doenças, possibilita definir com clareza o caminho a seguir para a saúde integral.
Então como fazer?
Mas agora que temos a consciência que a origem de todas as doenças está na intoxicação física, o terapeuta ou mentor de saúde integral tem o dever de através de processos naturais, eliminar as toxinas, enquanto educa o cliente no sentido de o levar a modificar o seu estilo de vida, sem separar a desintoxicação física da desintoxicação mental. Tendo em conta que o ser um humano é um todo onde o mental, emocional e espiritual não podem ser separados do físico.
Atenção a este alerta. É preciso estar atento e não nos deixarmos enganar com a fraude da alimentação saudável, tão em voga no momento. É bem pior a “emenda do que o soneto”. Seria começar a construir a casa pelo telhado;o que se cria na mente é o que se expressa no corpo; “Mens sana in corpos sano” , mente sadia produz corpo sadio, diz o velho ditado latino.
Porquê?
Uma pessoa alegre feliz e realizada não tem apetência por venenos, drogas ou excessos alimentares. Em vez de ser imposta uma dieta inútil ao doente, é bem mais útil que o doente se responsabilize pela realidade que está a viver e fazer-lhe rever a forma como se vê. A maior parte das doenças crónicas resultam da forma como o doente se vê, como vê os outros e como vê o mundo. Mudar o paradigma é mudar a realidade.
Em suma, é preciso restabelecer a paz e a harmonia alterada entre o indivíduo doente e o meio ambiente. Logo que o físico esteja desintoxicado, as carências repostas e a harmonia recuperada, não há mais lugar para doença ou sofrimento.
Na verdade, é a falta de harmonia que conduz à intoxicação física, causa de todas as doenças. A saúde integral abrange sentir-se em harmonia com ele próprio, com os outros e o meio ambiente, com Deus e o universo.
O texto já vai longo, muito ficou para dizer, espero que coloques as tuas dúvidas como habitualmente para o meu email ou https://antoniofernandes.solucaoperfeita.com/saude-integral-solucao/ e se queres que tua experiência sirva para ajudar os outros deixa a tua autorização.
Obrigado,
António Fernandes