realidade

 “morre a lagarta ou nasce a borboleta?”

A humanidade, nunca na sua história (conhecida), viveu uma época de mudanças tão rápidas. O que ontem era impensável, hoje é realidade.  O que hoje é verdade, amanhã já não é. A velocidade com que estas mudanças se fazem é tal, que a perceção dos cinco sentidos não tem capacidade de a identificar.

Hoje sabemos que a perceção de realidade depende sempre da consciência do observador. Mas como o observador comum não tem capacidade de acompanhar a velocidade vertiginosa da mudança, a forma como avalia os acontecimentos diários, está no mínimo desatualizada. Essa forma obsoleta de avaliar a realidade, leva-nos inevitavelmente a sentimentos pouco saudáveis que nos dividem. Nesse estado emocional tenta-se controlar e o mais que se consegue é stress, depressão, doença, caos.

Ordem a partir do caos

Apesar do mundo já ter mudado, e a humanidade, conviver direta e diariamente com a inteligência artificial, transitando assim para uma realidade bem mais ampla do que o velho conceito materialista/dualista…, ainda nos afundamos no caos porque orientamos as nossas vidas nos trilhos profundos do materialismo…, embora o queiramos negar muitas vezes, a realidade que exibimos, prova que ainda valorizamos mais a quantidade do que a qualidade. Focamo-nos no efémero e esquecemos o permanente. O ter que é transitório em prejuízo do ser que é perpétuo. Enfim, todos procuramos a felicidade, mas…, na maioria das vezes permanecemos apegados a pessoas, coisas ou algo que nos dê poder visível. A ordem emerge sempre a partir do caos.

 Nada é o que parece – a ordem é simplificar

Nada é o que parece e hoje a ciência moderna mostra de forma simples e clara o poder do observador na criação da sua própria realidade. Os meus artigos não se destinam àqueles que têm uma predileção pelo vitimismo. Homens e mulheres que tentam justificar a sua realidade malfadada, com justificações karmicas, crises, más decisões etc….Na verdade a realidade de cada pessoa reflete a forma como ela própria se enxerga; como vê o mundo a sua volta; como vê o universo; e como vê Deus.  Apesar de muito se falar em crise; todos sabemos, que a situação política e económica de um país cria realidades diferentes de observador para observador. Também há muito que todos sabemos que nada acontece por acaso, tudo o que existe resulta de leis universais precisas e “imutáveis” agarradas pela física clássica e moderna para explicar o visível e o invisível do universo. Já ninguém acredita na sorte e azar já há muito foi classificada pela ciência e religião como a teoria dos ignorantes.

Vivemos num universo de possibilidades infinitas- infinitas possibilidades estão no mesmo lugar – 1ª lei da mecânica quântica

Se não existe sorte ou azar e se há leis universais que se autocumprem, significa que cientes ou não; somos os criadores da própria realidade e 100% responsáveis por o que experienciamos na vida. Será? Todos os meus clientes são unânimes em afirmar que não foram eles que criaram o cancro, a diabetes, a dependência química, a falência das suas empresas, o desemprego, a falta de dinheiro, etc. Mas a verdade é que estamos sempre a criar. Não importa se criamos com intenção ou por defeito: “A realidade é que estamos sempre a criar”.

Então como é que essa criação se processa?

O observador influencia (manipula) o resultado – 2ª lei da mecânica quântica

Se observarmos com atenção, percebemos que carregamos preconceitos em relação à vida que nos levam a uma realidade que geralmente não cremos. Vou dar este exemplo: recebi na semana passada um e-mail de meu amigo Nelson que dizia mais ou menos isto: “amigo António, tudo vai bem comigo, dentro dos normais problemas inerentes à idade (BI)”. Já temos como certo que a idade traz problemas. Sei que não vai ser fácil à humanidade sair deste preconceito. Já Albert Einstein afirmou “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”

Então vejamos: não é o observador que influencia (manipula) o observado? Se já existe o conceito pré-definido que a idade traz problemas, certamente que a idade traz problemas. O observador tem sempre razão.

Vejamos outro exemplo que acabo mesmo de receber por email, de uma empresária no ramo da cosmética que diz isto: “Brasil está em crise abalando “todos” os setores, não apenas o meu. Não aceito ser mais uma a fechar as portas.”

É verdade que o Brasil está em mudança; normalmente estas mudanças são chamadas de crises, pela maioria dos observadores. E numa “crise” existem sempre dois tipos de pessoas (observadores), sendo que exsitem os que resistem à mudança tenazmente, lutando até a exaustão, com todos os seus meios para manterem “estáveis” os seus propósitos.

Há muitos anos atrás, ainda através do preconceito materialista, escrevi um artigo que dizia: “numa crise existem sempre os que choram e os que vendem lenços”.

Hoje a velha consciência expandiu-se e não vejo da mesma forma. Perante uma situação “aparentemente negativa” aceito autoconfiante e certo de que tudo acontece para meu bem-estar, sucesso e riqueza.

Na verdade, é a forma como enxergamos a situação que cria o resultado.

Claro que tudo isto tem explicação à luz da ciência moderna. Mas para que resulte, não precisa de ser perito em física quântica, da mesma forma que não precisa de saber a mecânica quântica para usar o telemóvel ou celular. Na palestra deste sábado vou explicar o fenómeno conhecido por entrelaçamento de onda, ou seja, a forma de enxergar do observador (uma determinada situação), influencia um elétron, que por sua vez influencia outro e outros, e outro, e outro, criando o resultado observado.

Por favor não hesite, ponha as suas questões na palestra “Como o observador influi o resultado”.

António Teixeira Fernandes

 

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