Dinheiro – a energia que aciona o poder divino
Há mais de 20 anos que me cruzo com terapeutas de todo o mundo que apesar de serem pessoas maravilhosas, incondicionalmente disponíveis, e aliado ao facto de serem excelentes profissionais, não conseguem um fluxo constante e progressivo de dinheiro nas suas vidas.
Essa condição, além de pôr em causa o bom desempenho do terapeuta, entra em resistência ao crescimento contínuo e harmonioso do universo. Apesar da minha experiência me ter ensinado que o terapeuta é algumas vezes um pouco mais resistente ao fluxo do dinheiro que o utente habitual, devido ao seu conhecimento da verdade sobre o dinheiro.
Vamos tratar deste assunto em 3 artigos que servem de base de um dos workshops integrados no retiro de sete dias no santuário natural da fundação A. Shiva, na harmoniosa e aprazível planície ribatejana. O tema deste primeiro artigo tem como finalidade descortinar a causa deste paradoxo e mudar alguns dos conceitos destrutivos sobre o dinheiro e das pessoas que o fazem circular. Para saberes como se faz vem assistir a palestra online, a entrada é livre. O dinheiro em si não é bom, nem mau. É simplesmente o poder da realização. É urgente que as pessoas de bem, tenham acesso ao poder do dinheiro para realizarem os objetivos pelos quais estão aqui. Somente assim a natureza e o universo estarão em pleno fluxo e harmonia.
Na verdade, o terapeuta atual que não vive em riqueza, aprendeu novos conceitos saudáveis sobre o dinheiro, reprimindo outros que continuam latentes a manifestar a sua verdadeira realidade. É como viver simultaneamente influenciado em dois mundos.
Como fazer para sair deste paradoxo?
Por um lado, saber e ensinar que não é possível viver verdadeiramente sem muito dinheiro para desenvolver os talentos herdados à nascença, realizando obras bonitas, visitando lugares paradisíacos e contribuindo para o benefício da humanidade como um todo. Sem dinheiro e riqueza o ser humano não se pode realizar.
Como se sai da autossabotagem e se abre o fluxo?
A minha experiência ensina-me que não existem duas pessoas iguais e cada um tem os seus conceitos limitadores. Até aqui não há dúvida, o problema reside na confusão entre o conhecimento e o sentir.
A emoção e o sentimento antecedem sempre a realização. Não adianta dizer que o dinheiro é bom e benéfico se existe uma crença interior reprimida que diz que o dinheiro é sujo, que os ricos é que são culpados da miséria e da pobreza.
A verdade é que todos temos abundância do que queremos. Tanto o pobre como o rico têm 24 horas por dia.
Onde reside a verdadeira diferença?
A cabala ensina que o dinheiro pode vir de duas grandes fontes universais: da luz, fruto da mente criativa; e das trevas, fruto da mente competitiva.
Infelizmente desde muito pequenos somos incentivados e treinados a usar a competitividade para tudo. Tornamo-nos manipuladores e competitivos usando perspicazmente os cinco sentidos. É aqui a meu ver é que reside a causa fundamental do problema.
A causa que mais bloqueia o fluxo da riqueza nas nossas vidas é em primeiro lugar a ignorância assente no mundo limitante e ilusório dos cinco sentidos, dando origem ao aumento contínuo de ansiedade, pânico e depressão.
Próximo artigo: Quando algo prejudicial acontece (acidente, doença, desemprego, falência), como redireccionar essa energia para criarmos aquilo que queremos?