«A nossa vida é aquilo em que os nossos pensamentos a transformam.»
Marco Aurélio
Quando não conseguimos entrar no ritmo e fluxo da vida, deixamos de fazer parte do processo e penetramos na anti vida. Iniciamos um caminho de sofrimento, muitas vezes sem volta. É um caminho paralelo, que no início em tudo se assemelha ao da vida; mas sem vida. Inicialmente até nos leva ao engano de pensar que tomamos este caminho por opção. Uma opção a que todos têm direito, mas quanto mais nos embrenhamos no caminho, mais nos afastamos da vida. Tornamo-nos corpos biológicos abandonados sem ninguém, possuídos por emoções difíceis de identificar que se podem tornar tão dominadoras que, se não forem contrariadas, acabam por derrubar o que ainda resta da nossa personalidade e tornar a nossa vida insuportável.
No seguimento deste caminho ao lado da vida, o ser é anulado pelo racional, também conhecido por muitos pelo Ego. Fica a prevalecer um ego racional, como identidade que desfigura o verdadeiro ser, controlando assim o que resta com a culpa e o medo. Culpa do que se fez ou que não se fez e deveria ter feito e medo de tudo e de todos, como resultado da culpa. Esta emoção é tão destrutiva que depois de tomar o poder em qualquer um de nós, acaba com tudo de benéfico, belo e prazeroso e muitas vezes com nossa própria vida.
Como sair desta agonia existencial que muitas vezes nos leva ao suicídio? Ninguém sai sozinho deste inferno existencial a que deram o nome de ansiedade. Estamos demasiado comprometidos com o Ego, a culpa e o medo para que nos possamos libertar sem ajuda.
Quem nos pode ajudar?
Aqueles que entraram no ritmo e fluxo da vida e gozam uma vida de qualidade. São os únicos que nos podem ajudar!
Mas apesar de neste inferno existencial abundarem outros sofredores como nós, que para não sentirem a sua própria agonia convencem-se que têm o poder ou condições de ajudar. Somos infelizes…, estamos cegos pela nossa própria agonia, ludibriados pelo desespero de aliviar o nosso sofrimento, a tal ponto que convencemos que temos o poder de mostrar o caminho a outros cegos. Apesar de estarmos convictos que estamos certos e as intenções serem as mais nobres, não passamos de sofredores que combatem o seu próprio sofrimento ao aliviar um pouco o sofrimento do outro. É preciso despertar, ficar ciente, porque apesar da boa-vontade conduzimos muitas vezes os nossos pacientes à queda em fossos abismais, como os das drogas legais ou outras substâncias igualmente poderosas, com que nos alienamos da vida.
Como sair deste sofrimento e reencontrar o sentido da vida?
Mesmo sabendo que muitos são os que se encontram viciados no sofrimento, não conseguindo tão pouco conceber o mundo de outra forma, há sempre oculta nas profundezas do ser a esperança que existe um mundo diferente daquele que conhecemos. Se assim não fosse eu não estaria agora aqui em frente ao meu computador a escrever. Estamos cansados de tantas tentativas frustradas, que para não passar por mais uma frustração é preferível negar que existe outra realidade para nós além da que experienciamos.
Que fazer? Só aceitando a realidade que experimentamos e nos responsabilizando em 100% por ela, poderemos aceder ao caminho da vida em abundância. O que ciência moderna chama mundos paralelos.
Mas atenção este é o primeiro passo. Apesar de indispensável a responsabilização integral pela nossa realidade para saltarmos e resgatarmos a vida em abundância, é preciso conhecer os passos que precisamos dar para fazer da vida uma festa e dançar com a vida.
De nada serviria esta leitura se não trouxesse soluções para quem quer de facto “Libertar a Ansiedade para dançar com a vida”. Chegou a hora de fazer da vida uma festa.
Deixo-te aqui o programa que te indica passo a passo como fazer: https://solucaoperfeita.com/casaescola/programa-de-recuperacao-e-mudanca-de-realidade/
António Fernandes