A solução
Esta afirmação aplica-se a tudo no universo. Não importa de que problema se trate, nem qual a dimensão do problema. Se existe um problema, existe uma solução!… Jamais poderia existir um problema se não existisse uma solução. Uma coisa não pode existir sem a outra e estão permanentemente ligadas. Estas afirmações são verdadeiras, até que alguém possa provar o contrário. Não pretendo aqui perder tempo a mostrar porque são verdadeiras. Elas serão verdadeiras até alguém consiga provar o contrário.
Como 2017 é o ano da Saúde Integral, promovido pelo Ativista da Nova Era e a Fundação António Shiva, vamos focar a solução do problema na saúde física. Todos sabemos que uma manifestação física (doença) é o estado mais adiantado de um longo processo, influenciado por inúmeras condicionantes. Também todos que me conhecem sabem que não tenho a pretensão de ensinar nada. Unicamente me limito a partilhar a minha experiência de mais de 30 anos na criação de programas de recuperação de doenças graves.
Apesar da OMS há muito denominar as doenças graves de doenças psicossomáticas, ainda se continua a investir no problema em vez da solução.
Muitos são os médicos e cientistas de todas as áreas que dedicaram as suas vidas na busca da cura de doenças que flagelam a humanidade. Cancro, diabetes, sida, depressão, pânico, males de todos os tipos. Médicos que dedicaram toda a sua vida e em alguns casos dariam a sua própria vida, para encontrar a cura do cancro ou da sida. Empenha-se ao máximo para entender os fenómenos do organismo humano e a química das doenças, criando equipamentos e drogas que eliminam células doentes ao mesmo tempo que desintegram vírus e bactérias e fungos nocivos. Mas apesar de todas essas descobertas as doenças não param de aumentar a cada minuto, o que passa, porquê?
Porque se continua a lutar contra o problema (doença) em vez de se focar na solução (mudança), o outro extremo da mesma coisa.
Explicar isto daria matéria para encher uma biblioteca. Mas todos temos inteligência para aprender com o que não funciona. Se homens e mulheres de todo o mundo e de todas as áreas deram as suas vidas (não quero nomear o nome desses mártires porque certamente alguns ficariam de fora e poderia parecer ofensivo para aqueles que mesmo assim seguem as práticas que não resultaram), e muitos acabaram morrer da doença que mais investigaram e “curaram”.
Mas neste universo nada se perde, tudo se transforma. Podemos aprender que eliminar células cancerígenas ou explodir vírus, fungos ou bactérias, apesar de parecer trazer algum alívio, não é a solução perfeita, porque o cancro continua a alastrar no mundo, assim como os ansiolíticos não são a solução porque o aumento de ansiosos é vertiginoso. A depressão aumenta a um ritmo alucinante, apesar de novos antidepressivos serem criados todos os meses.
Não existe erro em se procurar em lugar errado uma solução para o problema. Erro é continuar a procurar onde se sabe que não há solução e nos melhores dos casos é uma solução fictícia.
Aprender como não se faz foi o método usado pelo maior inventor da história da humanidade, Thomas Edison, a pessoa que mais soluções registou e patenteou para o bem-estar da humanidade. O seu segredo de sucesso foi não repetir uma experiência que não fosse satisfatória, focado sempre na solução perfeita.
Mas vejamos, graças a todo o percurso percorrido aos longo das ultimas décadas, tanto da medicina convencional como das outras que se dizem naturais, incluindo os grupos espirituais e espiritualizados, nós os que simplesmente partilhamos os resultados obtidos, não somente pela experiência profissional de Saúde Integral, mas pela experiência de nossos atos e resultados obtidos, temos consciência que há um poder curativo de dimensão infinita dentro de cada um de nós. Mas uma teia de conceitos e valores inúteis baseados no dualismo e na ilusão dos sentidos, trazem para dentro de cada um de nós pensamentos de culpa, criadores dos mais diversos medos, capazes de criar doenças como o cancro, a diabetes, a sida, a depressão, enfim todas aquelas doenças chamadas graves e que alimentam a indústria da doença e os consultórios dos psiquiatras de todo o mundo.
Resumindo: durante todos os anos que tenho dedicado à procura de soluções perfeitas (Saúde Integral) tentei reunir provas científicas que mostrassem a existência de um campo de energia que se expande para além da anatomia humana que interage com todo o universo. Só através da aceitação dessa verdade cientifica, hoje fornecida pela moderna teoria quântica, poderemos compreender a verdadeira natureza da estrutura humana e a sua interação e responsabilidade na própria vida e na realidade mundial. Apesar de ser fácil entender quanto a moderna física quântica alterou a realidade do mundo, o mesmo não acontece a nível da consciência individual e coletiva, ainda influenciada pelo paradigma cartesiano newtoniano. É como ter o conhecimento de uma realidade a nível da mente e a nível mais profundo da consciência humana e coletiva a verdade ser outra.
Assim a Saúde Integral para uma solução perfeita em qualquer caso de doença física, emocional e mental, necessita que:
1º- O portador assuma a responsabilidade pela sua condição.
2º- Aceitar ajuda.
3º Pôr em ação o processo de recuperação seguindo as sugestões do terapeuta.
Há sempre uma solução perfeita para qualquer problema quando existe boa vontade e mente aberta. Mente aberta para aceitar novos conceitos e boa vontade para seguir sugestões. Porquê?… Apesar de não sabermos, todos usamos o poder da mente para criarmos a nossa realidade. Mas a questão é a seguinte: noventa e nove por cento dos nossos pensamentos são controlados pelo ego e a realidade que cada um experiência é consequência disso. E nenhum problema pode ter uma solução perfeita, enquanto se estiver na mesma frequência que o criou.
Vejamos como e porquê funciona. Quando se assume a responsabilidade da realidade que se experimenta, pedimos ajuda, seguimos sugestões e pomos fora de jogo o ego. E inicia-se um processo de recuperação que culmina com o bem-estar integral.
Para terminar quero responder à questão que mais se coloca.
Quanto tempo dura o bem-estar pleno?
O bem-estar pleno é eterno. Mas enquanto permanecer como influência dominante o paradigma newtoniano cartesiano, corre-se o risco da recaída, dando de novo poder ao ego. Como evitar a recaída? Estando atento a nós mesmos. Porque na verdade a cada momento nós mesmos criamos a realidade.
Ficam em aberto muitas questões que gostava de te responder, por essa razão não hesites, não fiques na dúvida. Lembra-te que o ceticismo e o pessimismo são profecia que se autoconcretiza. Ou decide vir mergulhar no mar da transformação de uma semana temática. Reserva o teu lugar.
Aguardo-te,
António Fernandes