criação

Como é que a física quântica nos pode conduzir no processo consciente da realidade? Na verdade, a realidade que cada um de nós experimenta é criada pelo próprio. Apesar de afirmarmos: “não fui eu que criei “a minha” doença”…”; “não fui eu que criei esta crise no meu casamento” …, “não fui eu que criei a falência da minha empresa …, “não fui eu que criei o que não quero”, na verdade somos unicamente nós que criamos a nossa própria realidade. Vejamos os factos; com a “crise mundial de 2008” (eu pessoalmente não gosto de lhe chamar crise, prefiro chamar-lhe de bênção) e a concorrência da mão de obra barata da China, indústrias portuguesas, até essa altura prósperas, “repentinamente” entraram em decadência e a maioria fechou as suas portas, empurrando para o desemprego centenas de milhares de pessoas. As circunstâncias eram iguais para todos os desempregados, mas a realidade era diferente. Alguns suicidaram-se, quando os bancos executaram as penhoras de suas casas. Outros realizaram os sonhos que haviam adiado, por estarem presos na “ZONA DE CONFORTO”. Na verdade, as circunstâncias eram as mesmas. Mas uns confiaram na vida e procuraram a oportunidade que a vida lhe oferecia e são pessoas realizadas e felizes…, outros suicidaram-se, outros ainda continuam no desemprego de longa duração, lutando pela sobrevivência, arranjando artimanhas para prolongar a situação.

Como podemos constatar não foram as circunstâncias (crise/desemprego = bênção/oportunidade), que eram igual para todos…, mas o que cada um quis para a sua vida. Vamos dar um passeio e estejamos atentos aos resultados agora 10 anos depois. Vemos uma legião de homens e mulheres, preambulando pelas ruas deste Portugal, doentes e falidos a lutar pela sobrevivência, a contrastar com outros milhares felizes e realizados…, quando há 10 anos atrás todos tinham o desemprego como condição.

Sei que neste momento algumas mentes mais renitentes, justificam que as oportunidades não são iguais para todos. Alguns estavam numa idade já avançada para recomeçar alguma coisa. Todas essas justificações são desculpas esfarrapadas. Porque ainda hoje assisto em nossa casa, a duas senhoras, uma casada outra viúva, de 84 e 76 anos, a iniciarem novos projetos, em áreas totalmente desconhecidas para elas em que têm que aprender o básico para darem andamento aos seus investimentos.

Chega de conversa… deixem a justificações e venham entender na prática como a física quântica nos explica a criação da realidade de cada um. Mas antes de continuar quero pôr duas questões como reflexão: Alguém sabe o que vai acontecer amanhã? Claro que ninguém sabe… Então os que confiaram na vida também não sabiam o que aconteceria na hora ou no dia seguinte. Todos estavam na mesma condição… todos tinham acabado de perder o emprego. A única coisa que os diferenciava era: uns confiavam na vida e outros não confiavam na vida. O que faz a diferença de resultado é confiar ou não confiar na vida. Agora já podemos prosseguir, porque de nada adianta conheceres todas as leis do universo da física clássica e da física moderna se não confiares na vida…, o mais que poderás conseguir é doença, dor e sofrimento. Enfim… um inferno existencial.

Para que algo se manifeste na realidade de cada um é preciso que exista a energia para criar a realidade. Um acontecimento, não importa o que seja, é uma onda de energia. Com essa onda de energia criamos a nossa realidade. Os acontecimentos vêm uns após outros como as ondas no mar.  Quem não confia na vida, com essa energia que não para de fluir, cria medo, ansiedade, sofrimento, doença, pobreza, miséria, enfim, tudo que seja contra a realização (felicidade). Para quem confia na vida todos os acontecimentos, por mais estranhos ou confusos que sejam, são energia que vai criar o que for necessário para o bem-estar, sucesso, realização pessoal, enfim, felicidade.

Como isso é explicado pela física moderna? A mecânica é esta: tudo que existe é onda e partícula simultaneamente. O que significa que, antes de qualquer possibilidade criada, tudo é possível. Quem confia na vida (observador está numa posição que perante qualquer circunstância (desemprego, avaria no automóvel, qualquer coisa que aconteça) sabe que nada de mal lhe pode acontecer. E perante essa certeza, o que “parece” desagradável é criador do que o indivíduo precisa (oportunidades surgem da situação, portas se abrem), para o seu bem-estar e progresso. Foi isso que aconteceu aos que saíram realizados e felizes duma situação de parecia nefasta.

Para quem não confia na vida (observador) todos os acontecimentos (ondas) não vêm de feição. Se não confia, não tem a certeza e autoconfiança, vive mergulhado no medo, criando tudo que realmente é contra.

Assim num mundo de infinitas possibilidades, o observador cria as possibilidades que lhe são nocivas. Porque ao não confiar na vida não está alinhado com a expansão da prosperidade.

Prometi que faria textos curtos, claros e esclarecedores. Qualquer dúvida não hesites em colocar.

O próximo artigo esclarecerá o porquê de tanta gente criar o que não quer em vez de criar o que quer.

António Fernandes

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