Capítulo dois – O princípio da incerteza

Capítulo dois – O princípio da incerteza

O princípio da incerteza (desenvolvido pelo físico teórico Werner Heisenberg em 1927) é o princípio da mecânica quântica que sustenta e aumenta a precisão de uma coisa observável. Ao mesmo tempo que aumenta a incerteza, aumenta as possibilidades dessa coisa ser. 

O princípio da incerteza é um dos mais famosos (e provavelmente o menos compreendido) conceito da física moderna. Ele nos diz que é impossível precisar ou determinar um resultado, até que o observador colapse a onda de infinitas possibilidades.

Uma nova pedagogia obriga a uma nova visão de mundo; e nada melhor que a ciência, que cria as maravilhas tecnológicas que nos chegam diariamente para nosso benefício e conforto, para nos mostrar uma forma mais clara de nós mesmos, dos outros e do mundo. A física Moderna, criadora da inteligência artificial e de toda a tecnologia de ponta, é a física das possibilidades, ou a física da espiritualidade. 

 É natural que esteja a perguntar como é que uma ciência que explica partículas subatómicas ao mesmo tempo que explica galáxias, que cria a inteligência artificial, manda sondas para o espaço, cria aplicações e robôs que expressam sentimentos, tenha efeito real no nosso cotidiano. Já foi dito atrás que a diferença da física moderna (quântica) e o que mestres e místicos de todas as épocas trouxeram à humanidade é que agora temos a tecnologia de ponta que tira qualquer dúvida aos mais tapados que se intitulam céticos ou resistentes ao novo que não conhecem. E a verdade apesar de ser desconhecida não significa que não seja verdade.

 Vejamos…, aquilo que acreditamos cria o que experimentamos na nossa vida. As nossas crenças têm origem nos nossos conceitos sobre nós e sobre os outros e o mundo, e com elas julgamos o funcionamento do mundo à nossa volta. Os sinais que nos chegam através dos nossos sentidos (visão, olfato, paladar, audição, tato) não têm qualquer significado, se não tivermos um conceito pré-concebido do mundo exterior (“o que chamamos realidade”). O modelo de mundo exterior que temos na nossa mente, é que dá significado ao que enxergamos, ouvimos, tocamos, cheiramos ou saboreamos. Mas se a nossa realidade não nos faz feliz, ela só pode mudar quando nos responsabilizarmos e mudarmos a nossa visão de nós, em especial e do mundo.

Ao contrário do que o conceito materialista ensina, de nada vale lutar ou resistir…, se queremos mudar a nossa realidade e mudar a realidade mundial é urgente mudar a forma como nos vemos, vemos os outros e vemos o mundo. Atenção, se o objetivo é a grandeza pessoal e o bem-estar mundial, não podemos abdicar da riqueza ou do mundo físico (como muitas vezes a nossa ignorância nos levou a pensar), mas libertarmos o controle que os outros e o material (“aparência”, mundo físico) têm sobre nós. O princípio da incerteza dá-nos o acesso ao comando do nosso próprio destino e ensina-nos como entrar no fluxo, aproveitando todos os ventos, correntes e marés como favoráveis.

Resumindo!

Perante esta tomada de posição, tudo passa a ser possível! “O impossível não existe dentro da teoria da física moderna.”

Ficou assente no capítulo anterior que perante a física moderna tudo é átomo (onda e partícula simultaneamente) e que o conceito quântico de universo concede o poder divino ao ser humano, incluindo-o como parte integrante da criação e expansão do universo (como ensinaram todos os mestres e místicos, que passaram ao longo dos tempos pelo planeta), ao contrário do (ainda recente, mas já obsoleto) conceito newtoniano, que induz à competição e à luta pela sobrevivência, tornando o homem moderno ansioso, frustrado, infeliz e doente (onde todos perdem e ninguém ganha).

Apesar do conceito Newtoniano substituir o conceito babilónico (com cinco mil anos), em que as pessoas acreditavam que os astros e as estrelas controlavam o seu destino, sendo meras marionetas, dependentes dos movimentos astrais. Tanto se entusiasmavam, como se desanimavam, quando viam movimentos de estrelas ou planetas, eclipses solares ou lunares. Essa forma de ver o mundo mantinha as pessoas escravas, impedindo-as de tomar decisões ou por ação se os astros não estivessem a favor. Desde o casar a comprar um boi, até o iniciar uma guerra, dependia do movimento das estrelas e astros. O seu movimento tanto poderia ser favorável como desfavorável. Na realidade a era newtoniana foi uma era curta de transição e preparação da humanidade para a “terra prometida”, o mundo de possibilidades infinitas. Os grandes monopólios e outras grandes organizações foram como os dinossauros da curta era jurássica que devastaram e preparam o planeta para receber os mamíferos. A inteligência artificial criada para controlo da humanidade está aí…, e tornou-se autónoma e comanda o despertar do novo paradigma.

Já nada pode impedir a evolução da humanidade para uma nova consciência. O mundo já mudou e ao mesmo tempo que a física moderna integra o ser humano como parte do universo em expansão, o princípio da incerteza de Heisenberg dá ao ser humano a liberdade de escolha no mundo de infinitas possibilidades; e o poder divino de criar a sua realidade, dentro dessas infinitas possibilidades existentes.

Como entrar no fluxo?

O caminho para a realização pessoal e grandeza espiritual não é difícil, nem é fácil, é um caminho possível de ser percorrido com sucesso e que pode ser feito por um trajeto belo e agradável (é como andar de bicicleta, nadar ou surfar), é preciso praticar, praticar, praticar a nova teoria até entrar no fluxo. Já vimos atrás que o princípio da incerteza nos dá o acesso ao comando do nosso destino e ensina-nos como entrar no fluxo, aproveitando todos os ventos, correntes e marés como favoráveis, através da prática.

Mas afinal, como é que a física moderna ou mecânica quântica, que explica átomos, ondas e partículas subatómicas, nos mostra o caminho e ensina como fazer para criarmos a realidade que desejamos?

Antes de tudo, é urgente abrir a mente ao novo e largar o velho paradigma materialista/dualista. Sem a mudança de paradigma é impossível entender a física que explica galáxias, átomos e partículas subatómicas e com ela criar a realidade que cada um de nós deseja. Porquê?

O conceito materialista/dualista tornou-se um conceito limitante e castrante, incapaz de satisfazer e realizar o homem moderno. Sem se abrir mão da dualidade e da perceção da aparência, jamais poderemos entrar no fluxo. Ver para crer, do velho paradigma é substituído pelo crer para ver, da nova e abrangente teoria quântica. Como prova de que o velho paradigma se tornou altamente nocivo, temos a ansiedade a evoluir de forma descontrolada em todas as classes e estratos sociais do mundo e as doenças psicossomáticas totalmente fora de controlo. Se refletirmos um pouco vemos com clareza que apesar de nunca o mundo ter tido tanto…, nunca o homem foi tão carente, descontente e infeliz. Nem mesmo no feudalismo.

Ao largar o limitante conceito materialista, entra-se no mundo de infinitas possibilidades, ou mundo espiritual, em que o observador escolhe o resultado de cada experiência ou acontecimento. Assim com o entrar no fluxo criativo muitas serão as palavras que serão banidas de nossas conversas. Palavras que estou a usar neste texto como “perceber”, “dever”, “entender” e tantas outras não têm lugar na nova pedagogia e serão retiradas dos dicionários da nova era.

Há muito que se sabe que a Sorte ou Azar é a filosofia da ignorância, e tudo o que possa acontecer resulta de um processo criativo. Então…, se nada é fruto do acaso e se tudo resulta de um processo criativo…, quem cria o mal-estar, doença, pobreza, e tudo o mais; que cria depressão, infelicidade, enfim…, sofrimento? O próprio que experimenta essa realidade. Já todos estamos acostumados à ideia de que todas as doenças crónicas são psicossomáticas…, Certo? São dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde e que nunca foram contestados. Se as doenças crónicas resultam de uma somatização psíquica, porque é que os outros acontecimentos não o serão?

Então vejamos: as doenças crónicas que sustentam a poderosa indústria da doença (segundo a OMS), resultam da soma das reações ao que acontece no quotidiano (ou seja…, a forma como avaliamos os acontecimentos, resulta nas doenças físicas e psíquicas). Certamente que todos aqueles que estão em resistência à verdade ao ler a última frase tiveram a oportunidade que procurava para justificar a sua negação. E reagiram com esta pergunta…, “mas… e as crianças que nascem doentes”? É verdade que há crianças a nascer com doenças graves… Aí para cada caso há a sua explicações científica…, que poderão ser abordadas mais à frente neste livro. Mas lembro que as “doenças infantis” ou as “doenças” agudas não resulta de uma somatização, mas de uma libertação do organismo. Poderemos aprofundar este tema mais à frente, se ainda as dúvidas persistirem. O importante neste capítulo é como o princípio da incerteza de Heisenberg abre a porta para uma vida de possibilidades infinitas. E como usar essas possibilidades infinitas, para a realização plena e integral.

Então vamos lá fechar este capítulo do princípio da incerteza de Heisenberg, que nos abre as portas para as possibilidades infinitas.

O ser humano só pode atingir a realização e cumprir a sua missão na vida se tiver liberdade, sabedoria e poder. A mudança de pedagogia obriga a uma mudança de paradigma. E começa em casa com a mudança de paradigma dos pais e nas escolas com a mudança consciente dos pedagogos, educadores, mestres e professores antes da mudança de programa de ensino.

 Nos últimos 60 anos houve grandes mudanças nos programas de ensino em todo o mundo. Os acessos ao ensino superior foram facilitados e daí não resultou uma melhor qualidade de vida no mundo moderno. Pelo contrário, a ansiedade generalizou-se, a depressão aumentou, a doença em geral evolui quase de forma incontrolável. Porque a realização pessoal, só é possível se existir liberdade, sabedoria e poder.

A missão deste livro, não é denunciar, acusar ou julgar, mas sim aclarar a realidade atual constatando os factos e apresentando soluções. Todos sabemos que sempre foi feito o que se pensava ser melhor, dentro do que podiam e conseguiam enxergar. Tentar julgar, além de ser uma ignorância e estar fora da nova pedagogia, não traz nada de útil, não apresenta soluções criativas para que as gerações vindouras possam desfrutar de liberdade, sabedoria e poder, condições indispensáveis para a realização pessoal. O mesmo que dizer…, cumprir a missão pelo qual nasceu.

A nova pedagogia funciona por atração através do exemplo, em vez da proclamação de regras ou princípios. Como é que um pai, mãe, professor podem influenciarem os seus filhos ou alunos para o crescimento e realização pessoal…, se eles como autoridades se encontram descontentes e presos aos seus empregos? Onde está a liberdade de escolha? Onde está a sabedoria para escolher o caminho da realização?  Onde se encontra o poder?

Como inverter a situação?

Para encerrar este capítulo vamos dar como exemplo o emprego de professor, já que estamos a falar da nova pedagogia da Casa Escola António Shiva®.

Se tudo é feito de átomos, significa que os átomos são coisas.

Agora vejamos…, todos sabemos da luta sindical dos professores tanto em Portugal como em outros países do mundo, para melhores condições de ensino e progresso nas carreiras. Todos temos consciência que estas formas de luta, não estão a resultar, além de não agradarem nem a Gregos nem a Troianos. Na verdade, só prejudicam os mais interessados que perdem a admiração, confiança e respeito pela autoridade do professor. E o professor perde o poder, a autoestima e liberdade para desempenhar o papel de educador. Enfim, todos perdem.

 Perante a realidade nua e crua de uma carreira estagnada e falta de condições decentes para desenvolver a profissão de professor com qualidade…, como é que o princípio da incerteza ou a nova pedagogia quântica da Casa Escola António Shiva® transformam esta realidade?

Em vez de lutar é preciso agradecer para ver a mudança acontecer.

O mestre há 2000 mil anos na parábola dos talentos foi bem claro:

“àquele que estiver grato, ser-lhe-á dado e terá em abundância.

Mas aquele que não tem gratidão, mesmo o pouco que parece ter lhe será tirado”.

 Fiz esta analogia do nazareno para melhor explicar o processo da criação dessa realidade. Como é que a gratidão é mais poderosa para exercer a mudança que uma greve nacional dos professores?

Em primeiro lugar da luta nunca pode nascer um vencedor. Há sempre apenas perdedores, apesar de muitas vezes nos tentarmos enganar. A violência gera violência, só o amor pode gerar amor.

Mas vamos lá saber como funciona o processo…, vamos largar as greves que somente têm beneficiado os órgãos informativos.

(“o mundo é um grande palco e todos somos os atores principais da nossa realidade, enquanto todos os outros seres, pertencentes aos reinos da natureza são os atores secundários na nossa vida”).

Shakespeare

Os professores estão a viver uma situação precária, porque aos poucos foram cedendo o seu poder (a frustração levou-os a criticarem a profissão, o sistema de ensino ou o ministério da educação, alguns são professores por necessidade não por opção). Entraram na representação do vitimismo, neste palco da vida. Criando sempre mais e mais para justificarem o vitimismo e ganharem o ÓSCAR de melhor ator.

Esta realidade não é da exclusividade dos professores…, mas também dos médicos, enfermeiros, mecânicos, psicólogos, assistentes sociais, comerciais ou de qualquer outro ramo ou serviço.

Como fazer para alterar esta realidade? Ou melhor como é que um professor ou outro qualquer profissional não realizado e feliz, pode transformar a sua profissão decadente em realização pessoal, paz interior e expansão espiritual e material?

Em primeiro lugar o professor tem de assumir a sua individualidade, sair da massa (classe); e responsabilizar-se integralmente pela realidade que experimenta. Só assim se sai da vibração de vítima e se assume o poder e controlo sobre a sua vida (no próximo capítulo vai se clarear como a perca da individualidade nos tira a liberdade e o poder).

Depois de assumir a individualidade e responsabilidade, tudo muda radicalmente porquê? Porque na representação do seu papel principal, passou de vítima a herói responsável da sua realidade, no grande palco da vida.

Mas atenção, quando falo em ser responsável, não me limito à responsabilidade das ações e atos praticados, mas de tudo o que existe dentro do conhecimento do indivíduo. Sei que esta parte é difícil de engolir para quem ainda não assumiu a sua individualidade e se responsabilizou pela sua realidade.

 Mas antes de terminar o capítulo do princípio da incerteza, quero te garantir que tudo é esclarecido ao longo do livro, com as respostas e soluções concretas perfeitas e criativas, para cada problema apresentado. Quero também alertar que não tenhas medo de colocar problemas concretos, pedagogiadanovaera@solucaoperfeita.com o anonimato é 100% garantido. 

Capítulo 1 – Pedagogia da Nova Era

Capítulo 1 – Pedagogia da Nova Era

“Faça-se luz”

Tudo é energia! Tudo é Deus! Tudo é criação!

O mundo já mudou e a humanidade desperta para a nova realidade a um bom ritmo.  A velha crença materialista/dualista torna-se, a cada dia que passa, mais obsoleta e a consciência coletiva está em expansão; mesmo que a maioria ainda não entenda que o mundo já mudou e continue a interpretar as mudanças como sendo más, rejeitando-as, o mundo e a humanidade caminham a um bom ritmo para o bem-estar comum (“a terra prometida”).

Em todas as épocas, as grandes mudanças foram acompanhadas por uma mudança de paradigma (a forma como se vê o universo e a criação (Deus)).

A humanidade neste momento dispõe da moderna mecânica quântica, que abrange o Todo (universo) e mostra de uma forma simples e clara o que mestres e místicos de todas as épocas trouxeram e tentaram mostrar à humanidade. Nessa altura as suas palavras foram mal-entendidas, a maioria das vezes, e até houve quem acabasse na cruz. Apesar de agora ainda existir uma grande confusão em relação à física quântica e o entendimento não ser muito diferente do que era no tempo dos mestres e místicos, temos algo que não existia na altura e que faz agora toda a diferença. A inteligência artificial, aliada à tecnologia de ponta, contida em 98% dos utensílios usados no mundo moderno. Estes factos não só comprovam a eficácia da física moderna, como englobam o ser humano na mecânica e funcionamento universal.

Antes de entrarmos na pedagogia da nova era, que concede o poder consciente ao ser humano de criar intencionalmente a realidade que deseja, em vez de por defeito criar o que não quer, temos que ter consciência que o ser humano é o único ser de todos os reinos da natureza dotado do poder divino, ou poder de criar. Com a expansão da consciência concedida pelo novo paradigma científico e sua utilização no quotidiano, certamente criaremos um mundo de paz, alegria e amor, em vez do medo, doença e sofrimento em que a humanidade está mergulhada.

Tudo começa na pessoa

Aparentemente ainda existe uma grande confusão (caos), quando se fala de quântica e os mais adormecidos não conseguem conceber como a ciência da nova era, ou tecnologia de ponta, que mudou a realidade do mundo, pode transformar o vazio existencial, ansiedade, doença e sofrimento em paz interior, alegria de viver… enfim felicidade…

Peço só que tenhas um pouco de paciência e que me acompanhes numa rápida visão, para que não tenhas a tentação de tentar perceber a mecânica quântica, com uma mente materialista/dualista. Seria a mesma coisa que tentar medir e pesar a energia (eletricidade) que usamos para alimentar os nossos eletrodomésticos ou a iluminação de nossas casas com uma balança ou uma fita métrica.

Então vamos lá. Mas porque é que os mestres que passaram por cá ao longo dos tempos não foram bem entendidos? Acontecia algo muito semelhante ao que acontece hoje com a física quântica. Tentar perceber a espiritualidade e unicidade através de um paradigma materialista dualista é impossível. Ou seja, quando mais tentamos perceber a mecânica quântica menos percebemos (como disse Santo Agostinho pai da teologia “quanto mais tento perceber Deus, menos percebo”).

Todos se recordam como o Mestre falou para Pedro às portas de Jerusalém, quando a multidão o aclamava com Hossanas. Pedro confrontou-o com a questão: “Mestre o que é que eu preciso para entrar no Reinos dos Céus”?

O Pedro queria saber o que precisava fazer para viver a plenitude da paz interior… enfim…, a felicidade.

Então vejamos…, o Pedro não tinha deixado tudo para seguir o mestre? Pedro não tinha acompanhado o mestre em todo o seu trajeto? Não tinha também ouvido as parábolas, assistido à transformação da água em vinho, ao renascimento de Lázaro, etc… etc… etc…? Pedro sentia a paz do mestre e isso fez com que deixasse tudo e o seguisse. Tentou perceber o mestre com o paradigma da época e nunca teve a “iluminação”, a paz interior que cria o paraíso exterior (por isso, Pedro logo que saiu do campo energético de seu mestre o negou!)

Na Física moderna e na “moderna” mecânica quântica é muito semelhante. Comprova-se em laboratório que tudo é onda e partícula simultaneamente (não há dualidade) …, que tudo que existe visível ou invisível é átomo. Também que os átomos nunca estão parados (deitando por terra a velha lei da dinâmica, base onde ainda se sustenta a ação no quotidiano de homens e mulheres treinados na luta (competitividade) que sempre acabam frustrados, doentes e infelizes) e que seu movimento é alterado através da ação de observar. Apesar de esta teoria provar o seu funcionamento prático com a 5G de telemóveis, inteligência artificial e um mundo de coisas maravilhosas, quando trazida para a nossa prática diária parece não funcionar, porquê?

Se pensarmos em qualquer área da nossa vida, desde a financeira, social, relacionamentos, educação, etc.  e se aplicarmos estes princípios quânticos, sentimos (em vez de percebermos) o que mestres e místicos de todas as épocas nos quiseram mostrar, veremos a realidade mudar. Então vejamos; se, por meio da observação, o ser humano (no ato de observar) é capaz de influenciar a realidade do microcosmo das partículas subatómicas, também seria possível alterar nossa realidade por meio do pensamento proativo.

 Quando a ciência moderna nos mostra sem sombra de qualquer dúvida que o nosso corpo é composto de átomos, assim como toda realidade que nos envolve visível ou invisível e que os pensamentos sentimentos e emoções também são átomos, tudo muda.

Perante este princípio é necessário responsabilizarmo-nos pela realidade que experimentamos e que tenhamos uma atitude proativa em relação a tudo que nos envolva.

Por onde começar?

Como fazer para deixar de alimentar a crescente onda de jovens desmotivados sem esperança no futuro? 

É indispensável que a mudança se inicie por pais, educadores e professores, através de uma pedagogia que cria e não tolhe.

Já sabemos que a nossa mente é capaz de alterar a nossa realidade e também sabemos que a nossa realidade é o resultado dos nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras e ações, então não podemos continuar a pensar da mesma forma, se queremos que a realidade mude.

Não basta conhecer é preciso ser.

A realidade que experimentamos começa e termina em nós. Independentemente da situação que nos encontremos no momento, tudo pode mudar num estalar de dedos…, basta mudarmos a forma de pensar sobre nós e sobre tudo o que nos rodeia.

Um educador seja ele pai, mãe, instrutor, professor é responsável por nunca ter uma atitude de vítima, se quer ser admirado e respeitado pelos seus educandos. Só uma atitude de responsabilização pode despertar o entusiasmo e a alegria de viver de uma criança ou jovem que se prepara para a vida.

Antes de entrarmos nos próximos capítulos e entramos na mudança prática, vou fazer só mais um paralelo entre o que a ciência moderna ensina e o que ensinaram os mestres de todos os tempos, apesar das diferentes termologias.

A ciência moderna ensina que tudo o que existe é átomo. Outros afirmaram que tudo que existe é Tao; outros que tudo é Ki; outros que tudo é Shi; outros que tudo é Prama; outros energia vital; etc… etc… ou que tudo o que existe é Deus.

Na verdade, a ciência moderna de “moderna” pouco tem. Mas apesar de criar utensílios, há bem pouco tempo inimagináveis para o bem estar pessoal e coletivo disponibiliza-nos uma mecânica simples e clara que nos pode ajudar a transformar-nos em sábios mestres em vez de barulhentos palradores.

As nossas crianças nascem com um nível consciente muito elevado. Interpretam a realidade através a um nível diferente de um adulto, que na maioria ainda luta pela sobrevivência, interpretando a realidade através duma consciência tridimensional (um mundo de predador e vitima, em que todos os predadores são vítimas e todas as vítimas são predadores).

Pais, educadores, professores chegou a hora de despertar e responsabilizarmo-nos pela realidade que cada um de nós experimenta. Não há culpa nem culpados, vítimas ou predadores, cada um só vê o que consegue enxergar e todos fazemos o melhor que sabemos e podemos, dentro da realidade que experimentamos. 

A nossa realidade e o mundo não podem mudar, enquanto não mudarmos a nossa forma de nos vermos, de ver os outros, de ver o mundo; enfim, de ver a Deus.

Como é que um educador pode ter sucesso com os seus educandos, quando não se sente bem com ele próprio, não está satisfeito com a sua profissão e não se sente realizado e feliz?

A revelação

O segredo é abrir a mente ao novo (desconhecido) e boa vontade para entrar no fluxo. Só isso basta para que a mudança radical aconteça.

Nos próximos capítulos aprendes como transformar qualquer crise numa bênção com os princípios da mecânica quântica.

Convido-te a fazeres parte desta mudança de pedagogia… as tuas questões, sugestões e experiências são bem-vindas… Por favor não hesites, somos responsáveis por deixarmos um mundo melhor do que encontramos. Uma questão, sugestão ou experiência pode fazer toda a diferença.

Endereço para sugestões: pedagogiadanovaera@solucaoperfeita.com

António Fernandes

Introdução – Pedagogia da Nova Era

Uma nova pedagogia para uma nova humanidade

Pedagogia quântica para pais, alunos e professores

“Quando deixamos de tentar tapar o sol com a peneira e somos honestos e responsáveis connosco… enxergamos quanto falhámos como pais, mestres e educadores”.

O despertar da limitação do ter para a plenitude do ser está a fazer a mudança mais profunda, excitante e desafiadora de toda a história da humanidade. Apesar de todos sabermos que a mudança passa por desmoronar os velhos sistemas social, político e financeiro, a resistência é grande e feroz, porém… inútil. Nada pode travar a evolução do ser humano e da humanidade como um todo. O mundo e a humanidade entraram numa nova era, e quanto menos se resistir à mudança mais fácil será a transição. Basta observar à nossa volta e vemo-nos num mar de jovens adultos aflitos e ansiosos no limbo da transição. Não importa o seu grau académico, a profissão que desempenhem, ou o lugar que ocupem…, por todo o lado e em todas as instituições deparamo-nos com o medo (incerteza do novo), vincado por uma gravata ou uma bata branca com cabeça erguida a tentar esconder a deceção dos sonhos tridimensionais trazidos na bagagem que não se realizam.

Como será a nova humanidade? 

Chegou a hora de guardarmos as armas e abandonarmos as nossas velhas guerras e lutas pela sobrevivência. Apesar da resistência ao novo desconhecido, o mundo caminha para o bem-estar integral, manifestado na paz interior, protagonista do paraíso na terra.

“Isaías 11 …6 O lobo conviverá com o cordeiro e o leopardo repousará junto ao cabrito. O bezerro, o leão e o novilho gordo se alimentarão juntos pelo campo; e uma criança os guiará”.

 Chega de luta e frustração! Basta de sofrimento!Estejamos atentos aos sinais emesmo que cegamente queiramos agarrar-nos às velhas ideias, a nova geração não vai permitir. Se quisermos enxergar, deparamo-nos com a crescente revolta das nossas crianças e jovens, manifestada através do desinteresse pelo programa de ensino. Não seria melhor ensinarmos-lhes o que eles querem aprender, do que querer que eles aprendam o que nós queremos que eles aprendam? Porque é que não aprendemos com a última década de licenciados? Quantos deles desempenham a profissão pelo qual estudaram e conseguiram uma licença de trabalho? É bom que meditemos sobre isso.

 Os sinais são esclarecedores do quanto a reação é imatura.

NOTA: TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é o nome dado às crianças e jovens que manifestam o seu desinteresse pela normalização e formatação. Infelizmente a cegueira é ainda tão grande, que em vez de entendermos que algo está mal “ no reino” e atendermos ao real interesse das nossas crianças e jovens, estimulando-os a desenvolverem os seus talentos criativos, para que no futuro sejam adultos seguros e autoconfiantes, capazes de viver uma vida plena e feliz, catalogamo-los como indisciplinados e resistentes à normalização e drogamo-los com “ritalina” de forma a que não tenham mais poder para manifestar a sua vontade.

Será que alguém tem o direito de drogar uma criança indefesa, em nome de uma normalização? O conceito de normalização aplicado ao ser humano é algo muito pouco inteligente (reflete o caos em que se encontra o velho sistema social). Só porque a criança não quer pertencer ao mundo dos tais “vitoriosos infelizes” é marginalizada.

Vivemos na “Santa inquisição”? Ou é a luta desesperada para tomar o controlo?

Como será a futura geração de adultos? Será que teimamos em não querer ver? Continuamos a ser os nossos piores inimigos? Preferimos deixar os nossos egos entupir a evolução do mundo e da humanidade? É ridículo, mas preferimos continuar agarrados às nossas ideias, do que sermos honestos e reconhecer que o mundo já mudou e que a nossa velha forma de pensar já não funciona. 

Como passar pela mudança de forma tranquila e agradável?

Neste momento existem no mundo milhares de movimentos de boa vontade e com grande capacidade de resposta. Desde a revolução cultural da “Laudato si’” do Papa Francisco com a nova encíclica; “A economia de Francisco”, em que o papa convoca jovens e economistas para “mudar o mundo”; até a novo paradigma científico que reinventa a roda e está a mudar a face da terra, com milhares de homens e mulheres a porem em prática (o melhor que conseguem) os novos princípios quânticos.

A mecânica quântica não só deu origem à nova era da eletrónica com toda a tecnologia de ponta, como traz consigo a mudança para a unicidade do ser humano com a sua verdadeira essência divina. Traz a energia da união de dois polos e deita por terra a dualidade de Descartes e o velho paradigma científico tridimensional. As duas polaridades positivo e negativo fundem-se numa união sagrada assim como toda dualidade existente dentro de cada um: masculino, feminino, etc….

Essa unicidade dá-nos uma nova consciência, uma nova forma de estar e de interagir com o mundo e a realidade que nos envolve. Esta nova consciência faz-nos sentir conectados com tudo e com o todo. 

Não importa o lugar em que cada um de nós se encontre, uma nova realidade só pode surgir de uma nova expansão da consciência. E a Casa Escola António Shiva®, assim como outras organizações no mundo, adotou e desenvolveu nos últimos anos uma pedagogia baseada nos princípios teóricos da mecânica quântica, com resultados maravilhosos em todas as áreas da vida dos seus elementos.

Uma rápida visão

A mecânica quântica é atualmente a teoria científica mais abrangente, precisa e útil na aplicação ao quotidiano. Porém, para uma mente ainda treinada no velho paradigma materialista/dualista, gera alguma confusão…, sobretudo em relação à forma pela qual a teoria se relaciona com a ação no quotidiano. Como a mecânica quântica descreve com precisão o fluxo contínuo no mundo microscópico de átomos e moléculas, a sua interpretação através de uma mente limitada ao conceito tridimensional é confusa.  Por essa razão, apesar de 98% de todos os instrumentos que usamos diariamente serem resultado da mecânica quântica (eletrónica), tentar perceber através dos conceitos materialistas é entrar num beco sem saída.

Uma breve descrição da mecânica quântica e sua utilidade nas ações cotidianas.

A mecânica quântica surgiu no século XX como uma ciência que estuda o movimento do mundo atómico (moléculas, átomos e partículas subatómicas), que trazem à luz aquilo que identificamos por matéria ou realidade. Este novo entendimento veio revolucionar e deitar por terra o paradigma Newtoniano/cartesiano. 

Então vejamos, em vez do determinismo da física Newtoniana e dualismo Cartesiano, a mecânica quântica apresenta o princípio da incerteza num mundo de infinitas possibilidades. Ou seja, segundo a física Newtoniana o mundo é avaliado através de fórmulas, cálculos e resultados precisos. A física quântica é a física das possibilidades. Ou seja, antes da sua materialização tudo é possível. Apesar de não ser possível prever o comportamento das partículas subatómicas, podemos interferir no resultado.

Vamos com calma…, tudo que existe é feito de uma mesma coisa…, átomo. Tudo é átomo, desde um pensamento, sentimento e emoção, até o corpo que cada um de nós habita. O átomo e as partículas subatómicas que gravitam em seu redor são  a unidade básica da matéria.

  As partículas subatómicas são vistas como ondas de possibilidades, que podem estar em qualquer lado…, lá, cá ou em qualquer parte incerta. Por exemplo, o elétron, que é uma partícula subatómica, comporta-se como partícula e como onda simultaneamente, e uma não existe sem a outra. Ou seja, é juntamente partícula e onda (não há dualidade) . Mas tem mais, o seu movimento é constante, podendo estar em vários lugares ao mesmo tempo.

Assim, a ciência moderna ao provar que não se pode separar a partícula (matéria) da onda (energia) e que todas as possibilidades estão em aberto perante qualquer acontecimento, deita por terra o conceito dualista-Cartesiano.

Em que é que este conhecimento nos pode ajudar no quotidiano?

Perante isto; e com o conhecimento que tudo que existe é feito de átomos…, desde o pensamento, sentimento e emoções; até tudo que é visível ou invisível no universo; ficamos libertos do comportamento reativo (luta pela sobrevivência), causa essencial do sofrimento. Mas há mais…, é comprovado cientificamente que interferimos diretamente no desfecho de qualquer acontecimento, através do simples ato de observar (o observador interfere no objeto ou acontecimento observado, tendo consciência disso ou não). Esta prova científica deita por terra o mito, da “sorte ou azar” e esclarece a razão de duas pessoas na mesma profissão ou mesmo negócio, no mesmo lugar, terem resultados opostos. Enquanto uma tem sucesso, outra mergulha no fracasso.

E como é que isso acontece?

É comprovado por experiências científicas que o ato de observar altera o rumo do elétron, mas o cientista (observador) não pode prever o seu comportamento e destino.  Mas há mais…, quando o observador no seu ato de observar altera o movimento do átomo, ele influencia outros átomos, dando-se assim o conhecido “entrelaçamento de onda”. Mas o mais interessante de tudo é que essa influência ou entrelaçamento de onda pode dar-se em qualquer parte do planeta ou mesmo em outro planeta (por exemplo, a forma de observar um acontecimento aqui no Ribatejo, pode influenciar na China, Japão, Brasil ou até na Lua ou Marte). Não existe o conceito de espaço ou distância na mecânica quântica. 

Na verdade, estes princípios quânticos estão na base da tecnologia usada diariamente. Tanto neste computador com que escrevo neste momento este livro pedagógico, como de todo o resto. Desde a inteligência artificial, à robótica, desde o simples cartão de cidadão, ao de crédito ou de débito. Nada escapa a estes princípios quânticos. Mas se agarrarmos nestes princípios e estabelecermos um paralelo no quotidiano educacional, financeiro ou nos relacionamentos, vemos milagres acontecer no nosso mundo.

Vamos lá…,

Então vejamos; se tudo que existe visível e invisível é feito de átomos, e se por meio da observação, somos capazes de influenciar a realidade microscópica do átomo, também podemos alterar a nossa realidade se mudarmos a forma como enxergamos (observamos) a vida. Perante este facto incontestável, é necessário desenvolver uma nova forma de nos vermos e de enxergar o mundo que nos rodeia, se de facto queremos mudar a realidade que experimentamos.

Sorte ou azar é a teoria da ignorância, chegou a hora de assumirmos o comando da nossa vida. Se analisarmos com cuidado a realidade que cada um de nós experimenta, percebemos que ela não é mais do que o reflexo da forma como nos vemos, vemos os outros e vemos o mundo.

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