by António Fernandes | Set 6, 2018 | Educação
Nos últimos tempos muito se tem escrito e falado sobre física e mecânica quântica e a sua aplicação no quotidiano. Apesar de uma mente materialista não ter possibilidades de interpretar minimamente estes princípios, neste artigo vou ter mais uma vez a pretensão de abordar alguns princípios da mecânica quântica, para, de uma forma singela, ilustrar formas mais abrangentes de nos enxergarmos e enxergarmos o mundo à nossa volta.
Foi no último século do milénio passado que surgiu a física quântica, a ciência que está a revolucionar o mundo com o estudo do movimento dos átomos e suas partículas. Essa nova visão científica (que na verdade de novo pouco tem,) deita por terra todos os conceitos materialistas (Newtoniano/Cartesiano) sobre a realidade e dá origem a uma nova era. Assim como o domínio do fogo e a invenção da roda deram origem a novas eras na história da humanidade, também os princípios da física quântica impulsionarão a humanidade para uma realidade até aqui desconhecida. Apesar da física moderna ser clara, simples e acessível a qualquer criança, quando se quer entender através de um conceito dualista ou materialista ela se torna inacessível. Porquê?
Observemos; na humanidade predomina o conceito materialista/dualista, em que o ter predomina em relação ao ser. Esta dominância prevalecerá até que haja um número suficiente de pessoas com a mente suficiente aberta para acatar os princípios da moderna física quântica, também conhecida pela física das possibilidades. A predominância do ter deve-se essencialmente à ignorância incutida pelos já obsoletos princípios da velha física clássica e na “impossibilidade” que uma mente treinada nessas ciências exatas tem em conceber possibilidades infinitas dentro de um único acontecimento.
Então vejamos de outra forma; enquanto a física clássica nos apresenta princípios e ferramentas para calcular distância, tempo, peso, força, velocidade, stress, etc…, a física moderna através do princípio da incerteza e do famoso “efeito observador” demonstra-nos que o simples facto de observar transforma possibilidades quânticas (concebíveis) em realidades na vida do observador. Assim em vez da rigidez da física clássica, suporte de uma sociedade socioecónomica debilitada e doente, temos a flexibilidade e o poder transformador da física moderna, para nos transformar e modificar as instituições sociais, económicas e políticas, e dar lugar a um novo homem, uma nova humanidade.
As partículas do átomo são vistas como ondas de possibilidades, pois podem estar ali, aqui e acolá, inclusivamente em vários lugares simultaneamente. Se agarrarmos como exemplo de partícula subatómica o fotão, através da velha experiência da dupla fenda, ficamos a saber que tanto se comporta como partícula, como se comporta como onda. Essa dupla característica, é designada pelos físicos da nova era “dualidade onda-partícula” e uma coisa não funciona sem a outra. Se enxergarmos através dos princípios exatos da física clássica, esta afirmação seria contraditória. Mas experiencias científicas, repetidas milhares de vezes em laboratório, comprovam que uma partícula subatómica ao ser observada sofre a interferência do observador tanto pode parar, mudar o movimento ou mesmo o rumo. Ou seja, o observador é capaz de interferir no rumo da partícula e alterar a realidade do mundo quântico, embora não tenha controlo sobre o que vai acontecer.
Ciente do mundo de possibilidades infinitas (mundo subatómico) e convicto do poder do “efeito observador” entra-se num novo paradigma em que o material manifesta o espiritual.
Saber que tudo é átomo, e átomo é onda e partícula simultaneamente, e que uma não existe sem a outra de pouco, ou nada serve, enquanto não limparmos a mente dos preconceitos materialistas.
Uma mente quântica, é uma mente liberta de apegos a conceitos (preconceito). Pura para abranger todas as possibilidades e podermos ser donos e desenvolvedores do nosso livre-arbítrio. Apesar de sempre nos ter sido anunciado o livre-arbítrio, dentro dos conceitos clássicos ele não poderia ser usado. Não há direito de escolha. Mas com a física quântica temos o direito a possibilidades infinitas de escolha e podemo-nos libertar sempre de hábitos nocivos criadores de ansiedade, carência, depressão, stress, doença etc., através de uma inter-relação cósmica, que os cientistas chamam de não localidade quântica. Por outras palavras a moderna física quântica fornece ao observador possibilidades infinitas, para nos mudarmos a nós mesmos, realizarmo-nos e contribuirmos para a mudança da sociedade atual.
Como é que funciona (como é possível)?
Na realidade quântica, uma partícula pode influenciar outra partícula. Ficou provado pela física moderna que um elétron pode influenciar outro elétron quando sofre a intervenção do observador. E o mais aliciante é que isso pode ocorrer à distância. Os cientistas, comprovaram em laboratório que o simples ato de observar ativa a interação e a comunicação dos átomos entre si. De uma forma mais simples o observador provoca uma ação em cadeia, quando perante uma determinada situação ou acontecimento, opta por uma possibilidade. Mas o mais relevante é que não existe distância. Não importa o local onde nos encontremos (local onde escolhemos uma dentro de um universo infinito de possibilidades) para a possibilidade escolhida ser realizada. Por exemplo: perante o anúncio de um desemprego, a perda de um negócio ou a avaria do automóvel ou mesmo de uma doença, a forma como é observada pelo próprio, assim será o resultado final. E se nesse ato de observar o acontecimento ou situação, precisar da intervenção de átomos na China, Japão, Rússia, ou mesmo fora do planeta ou do sistema solar, não existe distância entre partículas. A esta ação a ciência dá o nome de “entrelaçamento de onda”.
Como com este conhecimento é possível melhorar (interferir) a realidade?
Se pensarmos no quotidiano dentro destes conceitos quânticos, podemos exercer uma correspondência e ao mesmo tempo uma aplicação desses princípios. Vejamos o nosso corpo é composto de átomos, assim como tudo que existe visível ou invisível, incluindo os pensamentos claro. Perante esta verdade científica, e se através do ato de observar o ser humano é capaz de alterar a realidade microcósmica, também posso alterar a minha realidade através de um pensamento criativo e de uma atitude proativa e positiva perante mim e o mundo que me rodeia. A verdade é que a realidade que cada um de nós experimenta resulta da forma como nos vemos, como vemos o mundo e vemos os outros. Por outras palavras, a nossa realidade reflete os nossos pensamentos, sentimentos, emoções e ações. Se não me sinto realizado na minha realidade, preciso mudar a forma como me vejo, vejo o meu trabalho, os meus vizinhos, políticos, instituições etc.
Se desejo receber beleza, bem-estar, abundância, alegria, felicidade, da vida, preciso dar tudo isso ao mundo. Acreditar que tudo o que eu dou ao mundo o mundo me devolverá. Da mesma forma que que uma partícula subatómica é influenciada no seu trajeto pelo observador, também qualquer um nós, pode mudar a sua realidade, quando mudamos a nossa atitude reativa para uma postura proativa.
Exemplo de uma atitude reativa: eu fazendo parte do povo Português e reclamar dos corruptos, dos políticos ou do cão do vizinho, lamentando-me, culpando-os ou mesmo denunciando nas redes sociais, ou por outros meios, posso mudar a minha atitude reativa para proativa, responsabilizando-me pessoalmente por essa realidade. Se está na minha realidade eu sou responsável. Não sou o autor, mas sou responsável. Quando julgo, crio mais do que o que estou a julgar. Assumindo a responsabilidade, altero essa realidade. Se desejamos despertar o melhor em nosso mundo, precisamos pensar, falar, sentir e desejar o melhor para todos. Precisamos acreditar que o mundo tem o melhor para nos oferecer e esperar com certeza e autoconfiança.
Perante os princípios da moderna física quântica, é urgente desenvolver o princípio integral da realidade e do papel ativo do ser humano, no bem-estar pessoal e coletivo. Cada um é responsável pela sua realidade. Somos todos um. O cosmo funciona como uma grande orquestra em que a interligação dos instrumentos faz a melodia. Nada acontece por acaso. Nada é fruto da sorte ou do azar, tudo obedece à forma de observar, “entrelaçamento de onda”.
O Mundo já mudou, é urgente integrarmo-nos na nova era, como ativistas responsáveis…, e na liberdade do livre-arbítrio, concedida pela nova ciência, navegarmos em soluções perfeitas e criativas, em vez de continuarmos afundados no mar de problemas que entram pelas nossas vidas a dentro, através dos mais variados órgãos de comunicação.
António Teixeira Fernandes
by António Fernandes | Jul 2, 2018 | Educação, Educação consciente
Linhas gerais da nova pedagogia da casa escola António Shiva
Introdução
O mundo já mudou e a educação que outrora gerava indivíduos realizados alegres e felizes já há muito deixou de funcionar. A humanidade, apesar das maravilhas tecnológicas da nova era, está cada vez mais ansiosa, deprimida e doente. Não importa os milhões investidos diariamente na busca de curas para os mais diversos males, a verdade é que as doenças não param de aumentar a uma velocidade galopante. Procuram-se soluções nas mais diversas áreas: desde as alimentações ditas “saudáveis”, técnicas e terapêuticas inovadoras; mas todos sabemos que não é por aí o caminho. É preciso ampliar a consciência para sair da pequenez, da luta pela sobrevivência, criada pela filosofia do medo em detrimento do amor. Mesmo que a educação pelo medo tivesse resultado na velha era, hoje é responsável pela ansiedade galopante da humanidade, que nem as drogas mais fortes conseguem travar.
O mundo já mudou, e é urgente uma nova pedagogia educativa. A moderna pedagogia quântica, que de novo pouco ou nada tem (há milhares de anos grandes mestres iluminados ficaram conhecidos, pela amostragem de novos caminhos). Infelizmente seus ensinamentos foram interpretados através de conceitos limitadíssimos, e transformados em religiões que chegaram a lutar entre si.
A base didática da casa escola António Shiva
Com o surgimento no século XX da física quântica, a ciência que estuda a circulação dos átomos e das partículas subatômicas, o entendimento da realidade, até aí assente na física Clássica (Newtoniana), dá um salto brutal. A realidade passa a ser outra. Simplificando…, em vez das certezas da física clássica avaliadas em pressupostos, passa-se para um mundo de possibilidades infinitas ao dispor do observador. Esta teoria revolucionária muda toda a realidade e é responsável pelos avanços impensáveis da tecnologia disponível para a humanidade.
Vejamos, da mesma forma que as fórmulas e instrumentos fornecidos pela física Clássica para calcular peso, força, velocidade, impacto, distancia, etc. não funcionam dentro do mundo quântico, também a educação baseada no determinismo e ilusão da matéria (aparência), não funciona no mundo de hoje. O seu uso ainda hoje é responsável pelo vazio existencial do “mundo moderno”. A física moderna apresenta um mundo de possibilidades através do princípio da incerteza, para lá da perceção dos sentidos, existe um microcosmo, em que as partículas subatômicas se comportam de forma imprevisível. Atuam como ondas de possibilidades infinitas dentro da concessão do observador. Por outras palavras no conceito da moderna física quântica, não é o acontecimento, facto ou ocorrência, que define o resultado como na física clássica define, mas sim o observador. O observador é quem decide o resultado (fluxo), não o acontecimento.
Com a nova pedagogia baseada na física moderna, temos a possibilidade de reciclar adultos vitoriosos infelizes (descontentes successful) em pessoas realizadas e felizes. E no novo ensino a certeza de adultos bem-sucedidos, alegres e saudáveis.
Como é possível, onde se baseia?
Na verdade, esta apresentação da nova pedagogia da casa escola António Shiva, não tem como finalidade fazer formação educativa. Essa formação obedece a uma base teórica e a prática no quotidiano da casa escola.
Mas se tivermos em conta que um átomo é a matéria amorfa, da qual tudo é feito, dentro do mundo subatômico tudo é possível, até que seja materializado (tornar realidade) pelo observador.
Qual a diferença entre a velha pedagogia assente nos princípios filosóficos dualista/materialista e nova filosofia espiritual/quântica?
Na velha pedagogia o aluno é separado do todo e educado a solucionar problemas e a lutar pela sobrevivência, tornando-se infeliz, carente e solitário mesmo no meio da multidão ou no auge do sucesso. O medo e a ansiedade tornam-no arrogante e impreparado para a realidade atual.
Na nova pedagogia quântica, o aluno sabe que é parte integrante do universo e é ensinado a responsabilizar-se pela própria realidade, pondo sempre o próprio bem-estar em primeiro lugar, contribuindo assim com sua conduta para uma humanidade realizada e feliz.
Sente-se sempre seguro e preparado, numa atitude proativa, consciente que todas as possibilidades estão no mesmo lugar e que ele como observador tem o poder de decidir em liberdade.
Onde se pode encontrar a formação teórica ou a filosofia educativa da casa escola António Shiva?
A casa escola está neste momento só a preparar os seus clientes e noviços, com filosofia educativa que melhorou nos últimos 20 anos. A filosofia educativa será colocada à disposição de todos, logo que seja solicitado por um número suficiente de interessados de mente aberta e consciência expandida. Por agora responde só às questões postas pelos leitores interessados.
António Fernandes
by António Fernandes | Mar 17, 2018 | Educação, Recuperação
Ansiedade / Segurança uma questão de escolha?
Diariamente, recebo cartas de homens e mulheres confusos em relação à ética, religião e aos princípios e valores espirituais. Apesar dos estonteantes avanços tecnológicos, ainda existe quem não consiga separar a palavra “espiritual” de uma igreja ou religião. Apesar de se viverem tempos de grande expansão tecnológica, onde a inteligência artificial ocupa, de forma vantajosa, espaços até aqui ocupados por técnicos superiormente especializados, ainda continuamos agarrados a preconceitos materialistas do milénio passado, que de nada servem hoje. No seu livro “O universo autoconsciente”, Amit Goswami, traz à luz o funcionamento mecânico do universo e a influência do observador, na realidade que ele mesmo experiencia.
«Quer se entenda, quer não, as coisas são o que são» diz a sabedoria oriental. E hoje começa-se a saber que cada um faz sempre o melhor que sabe e pode, dentro do universo que consegue enxergar. Não importa se é uma visão mais limitada ou mais ampla…, cada um faz sempre o melhor que pode dentro da sua realidade. Essa consciência, faz com que o homem moderno abra a mente para uma nova visão da realidade, libertando-se do nefasto vitimismo. Já começa a enxergar que o seu próprio sofrimento não pode ser justificado pelos outros ou pelas circunstancias. Já se houve cada vez menos queixas pela “pouca sorte” ou justificarem o seu sofrimento com o egoísmo e falta de gratidão dos outros. Cada vez mais, encontro homens e mulheres que se responsabilizam incondicionalmente pela realidade que experimentam, adivinhando-se um mundo bem melhor para todos.
“Tudo o que é posto à luz, se torna luz”. Afirma Paulo, numa das suas cartas. Neste despertar da consciência, homem moderno depara-se com paradoxos que precisa urgentemente entender. Não só nas áreas sociais e saúde, mas também na educação e finanças. Apesar de não existir neste artigo a intenção de aprofundar esses paradoxos, ninguém ao despertar fica alheio a facto de se investir diariamente milhões de euros, dólares e libras na investigação da cura de doenças como o cancro, diabetes ou depressão e ansiedade e nenhuma destas doenças deixa de crescer. Socialmente há milhões de pessoas no mundo, famintas, ao mesmo tempo que se queimam cereais ou paga-se a agricultores para não cultivarem as suas terras, ou que se deixam apodrecer milhares de toneladas de alimentos, nos cais de embarque por politiquices. Ou a nível educacional incentivam-se nossos jovens a formações técnicas, para serem substituídos pela inteligência artificial, que a ritmo acelerado, assume o comando em todos os setores da indústria, comércio e serviços. Estes paradoxos acabam por mergulhar o mundo moderno na insatisfação, criando angústia, ansiedade e depressão, mas consoante se desperta para essa realidade, surge dessa insatisfação uma nova multidão de homens e mulheres de todas idades conhecidos pelos Ativistas da Nova Era, que com a sua forma de ser e estar, revolucionam o mundo à sua volta.
Assim, apesar de as estatísticas indicarem que os ansiosos não param de aumentar no mundo moderno, todos os dias surgem de todo o lado, pessoas a procurar ajuda para se libertarem da hipoteca dos preconceitos que lhe roubaram o contacto com a realidade (vida).
O homem de hoje precisa de reaprender a viver. E apesar de existem ferramentas fantásticas ao alcance de todos, é indispensável que se liberte dos conceitos pré-concebidos, com que hipotecou a sua vida. Ansiedade resulta de um medo sem fundamento. Esse medo sem motivo, cria-se na mente do indivíduo que analisa o mundo e os acontecimentos à sua volta através de uma filosofia convencional materialista/dualista. Assim, o ansioso, devido ao seu modelo de comparação (preconceito), enxerga obstáculos onde a moderna filosofia espiritual vê oportunidades. Não tenho nada contra os conceitos ou quem justifica a ansiedade pelo consumo de alimentos refinados ou outra forma qualquer de se desresponsabilizar, mas é preciso tomar-se consciência que uma coisa é a realidade, outra coisa diferente é o conceito com que observa a realidade.
Em todos os meus artigos alerto para o facto de não ter a pretensão de ensinar nada a ninguém, apenas partilho a minha experiência, de cinquenta anos a trabalhar na arte da recuperação pessoal e dos últimos vinte anos da Casa Escola, onde tenho oportunidade de coordenar uma equipa fantástica.
Agora que está esclarecido vejamos então: hoje todos nós estamos familiarizados com a inteligência artificial criada pela ação da mecânica da moderna física quântica e está presente em 90% dos utensílios do nosso quotidiano. A ciência que explica o que até a pouco os cientistas convencionais chamavam de metafísica. Se adaptarmos o modelo da física moderna, à nossa realidade, como nos finais dos anos sessenta “aceitámos” a matemática moderna, teremos à nossa disposição a mecânica quântica, para recrear e gerir de forma consciente a realidade pessoal e melhorar o mundo.
Optar pelo paradigma quântico (espiritual), não é uma opção, é escolha entre vida em abundância, ou angústia e sofrimento.
O ansioso está preso na filosofia materialista/dualista, analisa a sua realidade pelo preconceito; também conhecido pela aparência ilusória dos sentidos. Está cego em relação a qualquer outra possibilidade que vá para além do que consegue enxergar. Qualquer acontecimento que não esteja em harmonia com o certo, é visto como uma contrariedade geradora de ansiedade, stress etc. Porque o seu raio de visão é muito fechado, não consegue enxergar para lá do que seus sentidos podem abranger. Mas a verdade é que todos podem mudar.
Quando a mesma pessoa deixa de resistir e abre a sua mente ao novo e experimenta a moderna mecânica quântica; fica a saber que toda a realidade é feita de átomos e todos os átomos são energia (onda) e partícula (matéria) em simultâneo. Algo que nenhum sentido pode identificar. Mas como isso não bastasse, também a física quântica prova inequivocamente que o observador influencia o objeto observado. Assim sendo…, é o observador que decide o resultado prático de tudo que observa.
Por outras palavras e sem mais milongas…, quando nos convertemos à ciência moderna, mãe da inteligência artificial, sabemos que perante um determinado acontecimento, infinitas possibilidades estão presentes e é o observador (neste caso a pessoa que observa o acontecimento), que determina (escolhe) o resultado do acontecimento. Não existindo lugar para a ansiedade, stress ou depressão…, claro que, para quem está cego pelo preconceito, isto é um absurdo.
Sei que muitos não concordam com o que acabei de escrever, nem poderia ser de outra forma, a verdade depende sempre da perspetiva de cada um, a esses peço o especial favor de declarem o que pensam em comentários, para que mais pontos de luz possam iluminar mais. “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito” Albert Einstein. Também sei que ainda se assiste ao desfraldar das bandeiras dos vários movimentos terapêuticos new-ages, tão importantes para quem ainda não lhe chegou a hora do despertar e assumir o comando da sua própria realidade. Na verdade, a realidade é autoconsciente e neste mundo só existe o que se justifica a sua existência.
A escrita já vai longa, outros afazeres me chamam, obrigado pela possibilidade de partilhar um pouco da minha forma de ser e enxergar a vida e o mundo.
António Teixeira Fernandes
by António Fernandes | Mar 12, 2018 | Educação
Não tenho a pretensão de ensinar seja o que for com este artigo ou com qualquer outra coisa que divulgue; apenas transmito a minha experiência e o que a minha consciente limitação consegue enxergar, neste período de mudança.
Vive-se a época mais deslumbrante da história da humanidade, e apesar disso, nunca houve tanta insatisfação no mundo. Na verdade, as mudanças acontecem a uma velocidade estonteante, criando uma grande confusão em todos que resistem a nova realidade.
Apesar de fazer parte daquele grupo de pessoas, que em certa altura da sua vida, compreenderam que nada era o que parecia, e que a aparência ilusória da matéria os tinha levado a um beco sem saída (crise); por necessidade vital, fui forçado a abrir a mente e ampliar a consciência, acabando por enxergar uma oportunidade onde antes só existia o caos.
Todos sabemos que nesta época muitas pessoas em todas as partes do mundo passam dificuldades de toda espécie; não só de falta de recursos materiais, mas também perdidos no mundo da depressão, ansiedade, vagueando sem rumo, sem a esperança de que uma luz surja no fundo do túnel, incapazes de por si resolverem os simples problemas do quotidiano.
Oiço muitas vezes comentários do género…, “os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”. Não é para comentar isso que escrevo estas linhas, embora concorde que o fosso entre a riqueza e a pobreza se alarga a cada segundo que passa; e que não há sistema económico ou político que possa travar isso. Esta realidade mostra-nos claramente a ignorância ilusória, em que o mundo ainda se encontra mergulhado, que apesar de pertencermos todos à mesma espécie divina, e por essa razão nascermos naturalmente na abundância, ainda há quem viva mergulhado na falta, ansiosos, deprimidos em sofrimento, por não sabermos viver no fluxo harmonioso com a prosperidade natural, que em seu movimento cósmico, nos empurra sem cessar para a frente e para cima. Enfim…, o fosso que separa a pobreza, ansiedade, depressão, sofrimento; do bem-estar da abundância e realização é a ignorância.
O fosso chama-se ignorância. Uma crise é uma bênção – será que o ser humano é ignorante? Claro que não…, nunca existiram tantos doutores, engenheiros e outros superiormente especializados, na história do mundo e da humanidade. O problema é que todo esse conhecimento e especialização, por ter origem num paradigma materialista dualista, outrora próspero, hoje encontra-se caduco e limitante para o homem da nova era, criando por si, frustração, ansiedade e sofrimento atroz, muitas vezes só apaziguado com drogas perigosas.
Uma crise é energia em potência, resultante da resistência ao crescimento contínuo. Não importa de que crise se fale, se é social económica ou pessoal, todas elas resultam da resistência ao crescimento natural, que nos leva à realização em abundância.
Porque é que as crises se tornaram cíclicas tanto na economia dos países como nas vidas pessoais? Não pretendo “dar uma de sabichão”, porque temos os nossos especialistas nessas matérias, que até hoje não encontraram uma solução perfeita e criativa. Apenas posso falar das minha experiência, com as crises que fui criando ao longo da minha existência. “A árvore conhece-se pelo fruto” e fraca seria a minha participação neste mundo, se as crises não tivessem sido ao longo da minha existência as minhas grandes chances (bênçãos).
É preciso uma crise para que exista uma bênção? Houve tempos que achei que sim. Até cheguei a viver na expectativa de uma crise, para saborear a bênção. Mas hoje sei quanto estúpido é resistir ao fluxo natural que me conduz inevitavelmente à realização, também conhecido pelo sucesso. Aí não há lugar as crises – tudo obedece ao fluxo.
O que nos leva a resistir ao fluxo natural da abundância (sucesso)? Basicamente a ignorância, baseada numa filosofia materialista separatista, que já não tem capacidade para satisfazer a humanidade atual. Essa é a principal razão do crescimento galopante dos ansiosos no mundo atual.
Quando ganhei a consciência da ilusão da matéria, que os meus fracos sentidos me mostram, uma nova visão sem órgão despertou em mim e ajudou-me a enxergar uma realidade muito mais ampla e abrangente. Uma realidade sem bom nem mau, onde tudo obedece a uma ordem perfeita. Aí inicia-se uma migração consciente da já caduca filosofia materialista limitante, para uma filosofia bem mais ampla e abrangente, não limitada na ilusão dos sentidos, mostrada por mestres e sábios ao longo da existência da humanidade e hoje tão bem explicada pela moderna mecânica quântica através do famoso efeito observador.
Onde se pode estudar esta nova filosofia que mostra uma bênção onde só enxergamos crise e caos? Hoje este conhecimento está ao alcance de todos na internet. Basta entrar na biblioteca de o Ativista da Nova Era http://ativistadanovaera.ning.com/page/biblioteca para encontrar centenas de obras, que teoricamente mostram uma realidade auto consciente. Mas além dessa literatura existem espaços por todo o mundo, à semelhança da Casas Escolas António Shiva, um aspaço acessível a todos, que procuram um sentido para a vida. Que além de programas pré-estabelecidos de expansão da consciência destinados a pequenos grupos, existem também programas de reciclagem pessoal, criados à medida do cliente, além de um leque variado de cursos práticos.
O mundo já mudou e uma crise é reflexo da resistência a essa mudança.
Convido-te a colocares dúvidas ou questões que desejas ver esclarecidas, aguardo na expectativa.
António Teixeira Fernandes
by António Fernandes | Dez 27, 2017 | Educação
Abre um pouco o teu coração que eu te ensinarei a dançar com a vida nesta nova era.
Introdução
Numa altura que o mundo está mergulhado em grande agitação e os escapes para a ansiedade, angústia ou depressão estão limitados ao uso de drogas ou outros alteradores de humor, é urgente mergulhar no cerne do problema e buscar uma solução perfeita e criativa para o homem da nova era.
A solução passa por uma nova educação.
“Só conseguimos ver o que conseguimos enxergar.”
Só uma nova educação focada no desenvolvimento pessoal, expandirá a consciência criando uma nova humanidade. Vejamos; se despertarmos da hipnose e dermos um pouco de atenção aos sinais, damos conta da existência do paradoxo: numa altura que a tecnologia de ponta avança a passos largos para a robotização da indústria, agricultura e serviços, reduzindo drasticamente a necessidade da intervenção humana no garante de bens e serviços para satisfazer o bem-estar e desenvolvimento do homem em particular e da humanidade num todo; a humanidade chega a este caos existencial, afundando-se na angústia, ansiedade, depressão e doença.
Porque se chegou a este caos existencial? Aqui não há culpa nem culpados. Todos fazem o melhor que sabem e podem, dentro do que conseguem enxergar. Ao longo da história da humanidade, sempre as grandes crises precederam as grandes mudanças. Faz parte da índole humana e as coisas foram acontecendo mais ou menos assim… Os mecanismos tradicionais baseados nas leis da física clássica foram sendo substituídos pela eletrónica da moderna física quântica, as novas tecnologias de ponta vindas dos princípios quânticos foram-se instalando, preenchendo a totalidade das necessidades duma sociedade governada por uma consciência coletiva materialista. É essa filosofia materialista dominante que cria a incompatibilidade no homem moderno, que apesar de possuir tudo que necessita para viver de forma paradisíaca, nunca foi tão deprimido, angustiado, doente e ansioso.
Porquê? A humanidade e o homem moderno em particular sentem-se esmagados e perdidos entre a culpa e o medo, devido ao paradigma educacional materialista que governa e limita a sua própria consciência, pensamentos, emoções e realidade; é como viver no paraíso com uma venda nos olhos, usando equipamentos dotados de inteligência própria.
A solução é uma nova educação que não ponha vendas que impeçam de enxergar realidade e que permita o desenvolvimento criativo do novo homem. É urgente criar escolas renovadoras, capazes de dar conhecer a mecânica do novo paradigma, criando dessa forma uma nova consciência ampla e abrangente, capaz de transformar o mundo atual num mundo de quietude, alegria e abundância.
Das muitas escolas que surgem no preenchimento desta lacuna, a Fundação António Shiva, com 20 anos de experiência, tem programas educacionais para adultos, com a função de retirar vendas e limitações; ao mesmo tempo que abre as portas para a formação prática de educadores infantis.
Vale mais educar que remediar.
Em que difere a educação da nova era da velha educação ainda instituída?
A velha máquina educacional instituída está presa à filosofia materialista e durante as últimas décadas sufocou os sonhos das crianças de todo o mundo. Desde os anos sessenta que a educação liberal, sonhada para estimular a criatividade e realização pessoal, desviou-se aos poucos do propósito primordial, incitando seus alunos à competitividade, preparando indivíduos para ocuparem cargos em detrimento do desenvolvimento de talentos e realização dos sonhos pessoais. A educação tornou-se uma indústria de moldagem e normalização homologada, contribuindo para um mundo de homens e mulheres imaturos e despreparados para lidar com a própria vida, com sentimentos e emoções. Máquinas com mecânica rudimentar, incapazes de igualar a nova inteligência artificial aplicada no vulgar telemóvel ou celular, como dito em português do Brasil.
A educação da nova era foca todo o seu potencial no desenvolvimento pessoal do indivíduo, criando cidadãos inteligentes, responsáveis e realizados, tornando-se assim pais sábios e conscientes da sua ação no progresso da humanidade e do mundo.
É preciso acordar, as nossas crianças não podem continuar a ser sufocadas com uma educação separatista materialista, que lhes rouba a vida.
Não basta saber como é e ter consciência do problema, é preciso por ação. O que é que a fundação A. Shiva fez neste sentido?
A fundação A. Shiva vem desenvolvendo desde o ano 2000 programas de recuperação e expansão da consciência para adultos, baseados nas leis da física moderna. Estes programas individuais são caros, só acessíveis a alguns. Com o intuito de criar programas de expansão da consciência acessíveis a todos, desde 2015 a fundação A. Shiva, juntamente com o Ativista da Nova Era, tem tomado algumas iniciativas com o propósito de recolher feedbacks, que possam ajudar a criar soluções perfeitas e criativas para a humanidade infeliz e descontente; além dos programas bem estruturados de gestão do cotidiano que têm melhorado a vida de milhares de pessoas em todo o mundo, tem promovido palestras semanais e workshops 100% gratuitos de grande eficácia, de onde recebe diariamente feedbacks. Graças a esses feedbacks tem novos programas melhorados para iniciar em janeiro de 2018, além da já programada semana de expansão da consciência em Fátima, que apesar de um número muito reduzido de participantes, o acesso está ao alcance de qualquer um. http://cursoseworkshops.solucaoperfeita.com/semana-de-expansao-da-consciencia/
Se esse evento limitado a um pequeno grupo resultar na solução perfeita para a vida de seus participantes como esperado, novas semanas de expansão da consciência surgirão mensalmente onde existir um grupo pronto para uma nova vida.
É urgente a formação de professores. O que é que a fundação António Shiva contribuiu para a criação de novos educadores? Na nova era, o ensino é feito por mestres. Os alunos dão a oportunidade de o mestre ser a consciência que se expande. Por outras palavras, o mestre partilha com alegria a sua própria conduta, em vez de papaguear uma teoria.
A fundação A. Shiva, em parceria com o Ativista da Nova Era, oferece a oportunidade a jovens educadores de praticarem no seu quotidiano o que pretendem ensinar nas escolas da nova era. São programas com 12 meses de prática da mecânica quântica em todas as ações do quotidiano. É oferecida estadia e alimentação na sede da fundação em Portugal. É preciso salientar que a fundação António Shiva é totalmente autónoma, não recebe contribuições de fora, custeando as suas despesas com o rendimento dos serviços que presta e do empenho, boa vontade e dedicação de todos os ativistas da nova era, que sonham com o paraíso na terra.
CONTINUAÇÃO com os objetivo para 2018…, educar em vez de aliviar adultos que não vejam mais sentido para as suas vidas.